terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Piratas da Somália e o ano novo

Há um tempo atrás escrevi aqui sobre minha adoração por estórias de piratas, principalmente as verdadeiras. Pois é, depois do ataque de piratas a cargueiros e navios nas costas da Somália ganhar proporções de interesse mundial, a China neste momento toma as dores internacionais.

Os Estados Unidos já aprovaram uma resolução que permite operações internacionais no território da Somália. Agora, a China diz que, após o Natal, enviará dois destróieres e um navio militar ao Golfo do Áden para combater a pirataria marítima em caso de qualquer ataque.

Tudo isso porque no último dia 17, a embarcação chinesa Zhenhua-4 foi libertada por forças internacionais de resgate na costa do Iêmen. Nos últimos dias, os piratas somalis seqüestraram quatro embarcações na região, entre elas um iate.

Conselhos internacionais pressionam e os piratas africanos continuam atacando. Parecem não temer o que pode vir por aí, caso insistam em seqüestrar tripulantes e navios valiosos às águas européias. Acho que essa estória ainda irá se desenrolar por algum tempo...

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Enquanto isso amigos, despeço-me deste ano com um grande sentimento de realização profissional e emocional-familiar. Um bom emprego e uma sobrinha linda irão me manter ocupada em 2009.

Feliz Natal aos poucos que visitam a este blog e um ano novo fabuloso!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

90 anos depois...

Minha vozinha querida completa 90 anos neste 11 de dezembro de 2008. Obviamente preciso homenageá-la pela força, saúde e coragem de continuar a enfrentar este mundo ou ainda a nossa família. Não pudemos realizar uma grande festa porque ela ficaria muito emocionada. Optamos por um bolo após o almoço que ela adorou. Como toda formiguinha, comeu e queria mais. Na hora do parabéns, chorou. O pedido para apagar a vela não foi mantido em segredo e ela disse: quero a felicidade de todos vocês.



Depois de tanto tempo, ela é alegre, ativa e inquieta. Com um pedido destes, parece ter superado o maior defeitos dos seres humanos: o egoísmo. Parabéns vovó, ainda queremos você perto por muito tempo com este sorriso que eu amo tanto.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Heróis

As fortes chuvas que atingiram Santa Catarina já causaram 123 mortes e deixaram mais de 50 mil pessoas desabrigadas e desalojadas na primeira semana. A região mais afetada foi a do Alto Vale do Itajaí, não só pela enchente, mas por deslizamentos de terra, causa da grande maioria dos óbitos. Só no Complexo do Baú, em Ilhota, foram mais de quatro mil desabamentos, segundo geólogos e geógrafos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, de São Paulo.

Os números são altos para espantar e despertar os demais estados do Brasil e outros países. Muitos enviaram ajuda por meio de alimentos, doações em dinheiro e equipes. O sofrimento das famílias que perderam parentes, casas, empresas, lavouras e tudo que tinham é imensurável. Mas tem algo mais que também é - e que talvez as televisões e jornais tenham esquecido de mostrar - o trabalho das equipes da Defesa Civil.

Trabalhar neste desastre foi um imenso aprendizado. Vi coisas que jamais pensei que veria. Conheci grandes pessoas, fortes e competentes, que souberam levar conforto a pessoas atingidas em um momento de vulnerabilidade. Foi impressionante perceber a calma de policiais civis, militares e bombeiros durante as operações de busca, resgate e entrega de mantimentos. Claro que uma hora, as pessoas desabam, até os mais fortes.

Em Navegantes, a Coordenadoria Geral de Operações Aéreas da Defesa Civil montou uma base no aeroporto por questão de logística. Eram 21 helicópteros e quase 100 homens operando em resgate de pessoas, transporte de feridos, transporte de comida e água, além de equipes que atuariam nas regiões mais afetadas.

Estes 100 homens são para mim os verdadeiros heróis de toda esta tragédia. Obviamente, toda a ajuda recebida – e que ainda continua a vir – foi essencial, mas a disposição destes homens era insuperável, assim como a coragem, a força, o humor e o caráter. Esta parte da história de Santa Catarina será sempre lembrada por todos e eu, certamente, nunca esquecerei estes heróis que conheci, nem o maravilhoso trabalho realizado por eles e que tive o privilégio de presenciar.

Efetivo do Batalhão de Aviação da PM de SC

Foto: Neiva Daltrozo/Secom

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Enquanto isso, na Nicarágua...

Nosso querido país tem muitos problemas, mas sabe, como nenhum outro, como comandar uma eleição tranqüila e sem fraudes. Somos exemplo de democracia - neste sentido - mundo afora. Pena que muitas nações vizinhas não sigam o mesmo modelo e buscam sua ‘democracia’ na violência.

É o caso da Nicarágua, que sofre conseqüências das eleições municipais de 9 de novembro. O resultado do pleito foi para o partido do presidente Daniel Ortega, a Frente Sandinista de Libertação Nacional, o qual liderou em mais de 100 dos 146 municípios. Os partidos oposicionistas, entre eles o Partido Liberal Constitucionalista (PLC), acusam fraudes e promoveram protestos nas ruas da capital Manágua. Em algumas cidades, há confrontos armados, nos quais oito pessoas já ficaram feridas.

Como prova, a oposição irá entregar à Organização dos Estados Americanos e à sociedade civil um livro da suposta fraude. Segundo o PLC, milhares de cédulas eleitorais foram jogadas foras, locais de votação fecharam mais cedo e fiscais foram expulsos dos centros de votação.

Esta é a maior crise política da Nicarágua desde 1990, quando os sandinistas, do atual partido e que chegaram ao poder após revolução em 79, foram derrotados nas eleições gerais. Daniel Ortega, reeleito em 2006, também enfrenta problemas de popularidade.

Eu diria que a grande amizade entre esses países latino-americanos de esquerda com o psicopata Hugo Chávez anda causando muitas revoltas internas por aí. Como todos sabem, o venezuelano só respeita aqueles de dele falam bem e suas idéias seguem. À oposição cabe o silêncio perante a corrupção. Falta ainda respeito entre os partidos de esquerda e direita, e pior, com a democracia.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Recomeço

O mundo pode ter acordado mais colorido hoje. A força dos Estados Unidos como exemplo econômico, democrático e social cresceu durante as eleições americanas ao estampar fotos dos candidatos em diferentes jornais e websites espalhados pelo mundo, principalmente após o resultado histórico. O povo americano fez neste ano história ao eleger um presidente negro para comandar a Casa Branca e mudar o mapa eleitoral dos Estados que era o mesmo desde 1908.


Barack Obama assumirá a presidência com uma grande - e óbvia - responsabilidade e uma lista de promessas para um País que preferiu acreditar em mudança ao invés de manter-se conservador. Em 2000, o republicano George W. Bush elegeu-se no grito e conseguiu burlar um sistema fraco eleitoral para ficar com o cargo. O medo após 11 de setembro e a política de guerra e combate ao terrorismo o reelegeu em 2004. Agora, é a vez dos democratas.


Talvez a grande crise econômica tenha acontecido por um motivo maior. As quebras de bancos e do setor imobiliário, além da morte de milhares de soldados no Iraque, parecem, finalmente, ter uma razão. Demorou, mas os americanos assumiram o erro e elegeram um rosto que transparece tranquilidade, razão, sensatez e inteligência. Alguém que se preocupa com a exploração de novos recursos naturais ao invés de bombardear o Oriente Médio em busca de petróleo; ou que atenderá a classe média baixa em busca de melhores condições na área de Saúde; ou que ainda consertará o crédito de famílias em busca de oportunidades de crescimento e de um futuro melhor. 


Uma nova história poderá ser escrita para um País que começava a ser odiado pelas demais nações, que ainda dependem muito desta grande potência. O mundo pode, por fim, respirar aliviado.  

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Eca!

Estou com um certo receio de comprar qualquer coisa no supermercado. Semana passada, foi um rãzinha achada num pote de pêssegos em calda; hoje, leio que uma larva ‘semelhante a um bicho da goiaba’ foi encontrada andando dentro de uma barrinha de cereais. Ecaaaa!!

O produto é da Corpo & Sabor, fabricada pela Indústria de Torrone Montevergine, com sede em São Paulo (SP). O cliente sortudo adquiriu a barra em Joinville e logo em seguida entrou em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. Segundo o Procon, é o mais recomendado, mas que também deve-se ir no Procon para registrar o ocorrido com o produto.

Mas que nojo hein?! Eu que não seja um destes sortudos. Só pode ter alguma coisa errada nisso. Fábricas e indústrias devem ser fiscalizados, assim como os alimentos. Como consumidores, estamos pagando e exigimos o máximo de higiene. Cadê os órgãos de Saúde responsáveis? Caçando rãs por aí?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Diversão na escola

Algumas escolas do nordeste dos Estados Unidos implantaram no início deste semestre – começo do ano escolar americano – disciplinas peculiares, pelo menos para nós brasileiros acostumados com português, matemática, física e química para o vestibular. Lá, os alunos de ensino médio tem a chance de descobrir novos interesses e afazeres para que os executem com – veja só – prazer.

 

As opções são diversas: aulas de marcenaria, laboratórios de criação em 3D, mandarim, economia global e até alguns assuntos mais, digamos, de nível superior, como marketing de esportes e entretenimento, investimentos e contabilidade.

 

A idéia, claro, é prepará-los para o mercado de trabalho e, principalmente, para a vida. Poético isso. Mas a verdade é que muitas vezes nos concentramos em estudar apenas as disciplinas que somos obrigados e nos esquecemos que estudar deve ser também divertido para que possamos encontrar interesses e aproveitá-los. O tempo na escola deveria ser assim, até porque quando estudamos passamos a metade do dia na escola.

 

Sei que estudei em instituições muito boas para o padrão brasileiro, mas lamento não ter tido a oportunidade de explorar mais meu lado científico ou criativo e descobrir novas habilidades que nem sei se tenho. Como uma boa educação é a base para tudo que se faz na vida, ter cidadãos mais preparados e realizados profissionalmente pode ser o que falta para um país mais dinâmico e preparado para crescer de maneira sustentável e organizada. 

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Paraíso mexicano

Algum seriado americano ou filme que tenha a Califórnia como cenário, já mostrou também Tijuana, México, como local de diversão dos personagens para beber, drogar-se e badalar. Na vida real, as conseqüências de tanta diversão tornaram a cidade mexicana violenta por causa do tráfico de drogas. Normal, aqui no Brasil também é assim certo? Mais ou menos. O esquema fica problemático quando 12 corpos torturados são encontrados em um terreno baldio ao lado de uma escola de Ensino Fundamental.


Reportagem do New York Times explica que o grupo líder do cartel de drogas, Arellano Félix, em Tijuana é comandado por Fernando Sánchez Arellano, também conhecido como o Engenheiro. A natureza deste ambiente de tráfico gera concorrência e, claro, outras gangues que procuram poder. Segundo a polícia, as mortes, todas de pessoas com menos de 30 anos, são um recado dos grupos rivais para o Engenheiro, já que os corpos estavam acompanhados de bilhetes que diziam: “Isso é o que acontece com todos que associados ao barulhento Engenheiro”.


E a melhor forma de chamar atenção é realmente dispensar os corpos em um local em que crianças entre 7 e 10 anos vão encontrá-los. O problema, diz um psicólogo da reportagem, é quando este tipo de ação torna-se um costume e as crianças aceitem a situação como normal, sem falar nos inúmeros questionamentos por causa do ocorrido.

Este tipo de ação é no mínimo covarde ao utilizar-se de crianças para chamar a atenção para uma rixa de gangues de marginais que sobrevivem da fraqueza e do vício de outro tipo de covardes, os viciados. O cenário mexicano só não é tão pior que o brasileiro porque a polícia ainda não invadiu morros e localidades matando crianças inocentes e dizendo: “é uma consequência por um bem maior”.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Cult

Este post é estritamente promocional. Mas vale a pena, pois divulgarei a melhor e mais bem escrita e elaborada revista deste país, a Piauí. Favorita entre acadêmicos de jornalismo e – alguns – jornalistas, o material é produzido por profissionais top, com temas inusitados sobre situações inimagináveis.

Destaco na edição deste mês a matéria de João Moreira Salles ‘O Caseiro’, sobre um trabalhador simples, com salário de R$370, que tirou o ex-ministro Antonio Palocci do poder. A reportagem, que levou um ano para ser apurada, detalha como CPIs são manipuladas e políticos mentem. Até aí nenhuma novidade, mas levanta insinuações, ações e mentiras em um momento em que o Brasil começou a duvidar – um pouco – do governo Lula. No final...ah, não vou contar.

Já descobri muitas coisas novas na revista, como a história dos pombos, a criação de curiós, o cotidiano de um gari e de um salva-vidas, o diário de Hunter Thompson - pai do jornalismo Gonzo, além de ler sobre a plantação e distribuição de maconha no Marrocos e Paquistão e o treinamento de Cesar Cielo nos Estados Unidos, meses antes da medalha olímpica.

Sem querer parecer muito Cult, adoro ler e aprecio textos recheados de bom conteúdo e que fluem sem confundir o leitor. Piauí deveria receber prêmios, ser entregue em escolas ou ainda chegar às mãos de Lula, só pra ver se ajuda um pouco....

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

"Quel crise?"

Neste final de semana, o grupo do G20 financeiro, liderado pelo nosso ministro da Fazenda, Guido Mantega, irá se reunir nos Estados Unidos para discutir a situação dos mercados em todo o mundo. Esta equipe, além do G7, inclui os países emergentes, como China, Índia, Argentina, México e ainda a Rússia, Indonésia e Arábia Saudita, entre outros.

Enquanto eles se descabelam para tentar resolver uma das grandes crises mundiais, o nosso querido presidente Lula anuncia por aí que os brasileiros poderão comprar à vontade para o Natal. Ainda que a data esteja um pouco distante, considerando-se que o mercado de ações reage diferentemente a cada dia, é impossível prever preços de commodities e facilidades de crédito até lá.

Ora, se variação do preço do dólar aquece ou esfria as principais economias emergentes, como o nosso lindo país não será afetado? Alguns especialistas andam dizendo que os mercados emergentes estão mais fortes sim e que, por enquanto, só as bolsas e as grandes empresas exportadoras e importadoras, como é o caso de algumas montadoras de carros que afirmaram que irão suspender produções na Europa e EUA, irão sofrer.

Até a Islândia andou se endividando, com um valor nove vezes maior que seu PIB, e pediu ajuda à Rússia. Por isso, o interessante é descobrir que países como o Brasil e a Índia passam quase ilesos em uma crise que prejudica potências – não me refiro à Islândia. Eu ainda não consigo entender por completo essa comoção. Investidores de todo o planeta estão apavorados com a situação, enquanto a população (e o Lula) fica em stand-by e vê nos noticiários as quedas diárias das bolsas e se pergunta: e o que eu tenho a ver com isso?

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Piratas africanos

Sou fã de histórias de pirata e dos filmes blockbusters da Disney, protagonizados por Johnny Depp, sobre o assunto. Mas na vida real, os piratas não parecem estar em busca de barcos fantasmas que lhe dêem imortalidade. Na última semana, piratas somali seqüestraram um cargueiro ucraniano lotado de armamentos. Segundo o líder deles, Sugule Ali, a ação foi um equívoco porque eles estavam apenas procurando dinheiro e comida e acabaram encontrando muitas armas.

Em entrevista por telefone ao New York Times, Ali disse que ao avistarem um grande navio resolveram entrar. O armamento dentro do cargueiro está avaliado em 30 milhões de dólares. Os piratas disseram que não irão negociar com insurgentes islâmicos, os quais “levam terror e caos à Somália”. Por enquanto, estão pedindo 20 milhões de dólares, mas que aceitam barganhar com um acordo. Eles ainda afirmam possuir dois ideais: impedir a pesca ilegal e manter o oceano limpo. “Estamos apenas vigiando nossas águas. Pense em nós como a guarda costeira”, explicou Sugule Ali. Enquanto atuam como uma guarda costeira pirata, os Estados Unidos disseram que não vão agir e não irão negociar com o grupo.

Conforme reportagem do New York Times, a indústria pirata na Somália iniciou há uns 15 anos para impedir a pesca ilegal no país. Com a queda do governo em 1991, não havia fiscalização e, por possuir um mar rico em atum, logo muitos invadiam para a pesca. Pescadores do país, então, atuavam como fiscalizadores e cobravam taxas. A partir daí, o esquema desandou e os pescadores somali ficaram gananciosos, tornando-se agressivos. No início de 2000, largaram as redes de pesca e empenharam armas, atacando veleiros, barcos e cargueiros das Nações Unidas com comida.

Sim, porque desde que deixaram de pescar e tornaram-se seqüestradores de barcos, os piratas somali precisam se alimentar e lutar contra a fome. “Nós somos muitos”, destacou Ali. Pensando bem, os piratas da vida real são parecidos com os do cinema, pois no fundo sentem-se como uma polícia dos mares, apesar de não ser dever deles defender as águas africanas. Mas enquanto deixarem, quem manda naqueles mares são eles.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Cyberterrorismo

Uma criação tecnológica capaz de vigiar o país mais poderoso do planeta por meios que podem controlar a vida de qualquer cidadão. Este super cyberterrorismo já existe pelo menos no cinema. Conhecido como Eagle Eye (nome original do filme), a máquina de Controle Absoluto (nome em português) consegue rastrear e reconhecer qualquer pessoa através de câmeras, imagens, celulares ou escutar vozes até por vibrações em uma xícara de café. É o cúmulo tecnológico perceber que tantas câmeras de vigilância, celulares e computadores podem na verdade atuar contra seus objetivos principais: dar mais segurança à população.

A idéia deste filme, com Shia Lebouf, de Transformers, é parecida com Duro de Matar 4.0, com Bruce Willis. Neste, um bom hacker e ex-criador do sistema mostra-se capaz de acessar bancos de dados de qualquer tipo de informação, até da CIA, conseguindo alterar o fornecimento de energia elétrica, controle de tráfego, etc, causando o caos. Em Controle Absoluto, o caos é mais discreto. Afeta apenas os atores principais. Nem por isso deixa de ser interessante, já que questiona-se a possibilidade de tanta tecnologia ser realmente possível de voltar-se contra o bem das populações.



O assunto não poderia ser mais atual e deveria ser melhor explorado ao longo dos próximos filmes de ação hollywoodianos. Novos produtos tecnológicos surgem a cada dia, portanto, não faltarão idéias à medida que ações como grampos telefônicos e câmeras tipo Big Brother tornam-se populares e discutidos como meios de controle que visam a segurança nacional.

*Foto: Imdb.com

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Fronteiras

Em seu programa na CNN desta quinta-feira, Anderson Cooper falou sobre eleições americanas, crise financeira, a compra do Banco Washington Mutual – a maior quebra bancária da história – pelo JP Morgan, mas o que mais chamou atenção foi o tempo dedicado à entrevista que a candidata à vice-presidência americana, pelo partido republicano, Sarah Palin, deu à jornalista Kate Couric, no CBS Evening News.

Enquanto aguardam ansiosos pelo debate de amanhã entre John McCain e Barack Obama - e se o candidato republicano irá realmente aparecer - Palin se embananava toda quando questionada sobre seu conhecimento em política internacional e a relação Alaska (estado do qual foi governadora) e Rússia. Hã?? Pois é, a candidata achou uma conexão maluca, na qual dizia que a Rússia e o Alaska estavam muito próximos e, portanto, ela considerava-se experiente no quesito outras-nações-além-do-umbigo-dos-Estados-Unidos. Isso vindo de quem tirou seu primeiro passaporte no ano passado para visitar soldados no Kwuait.

O conhecimento que Palin tem apresentado perante jornalistas – de quem ela esteve afastada por cerca de um mês para evitar que falasse bobagens – não me parece suficiente para enfrentar o que sua própria ambição propõe. Para chegar à presidência do país (ainda) mais importante do planeta, será necessário entender as fronteiras geográficas e políticas, claro, como também as fronteiras culturais, que até então apresentaram-se intransponíveis.

Foto: Getty Images

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Tudo azul

Bons ares parecem finalmente soprar no setor aéreo brasileiro. A empresa Azul, da americana Jet Blue, está ansiosa para começar a operar aqui no País, e, não satisfeita, sugeriu que o governo libere a administração de aeroportos à companhia aérea. Para agradar um pouco mais, ainda encomendou 76 aeronaves à Embraer, para operarem no Brasil. O primeiro modelo da Azul, um Embraer 190, já foi apresentado sob nome de O Rio de Janeiro continua azul.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da empresa, David Neeleman, a Jet Blue já cuida de alguns aeroportos nos Estados Unidos, o que parece funcionar bem, até mesmo para desafogar o trânsito aéreo de algumas cidades. Um exemplo é o aeroporto de Long Beach, na Califórnia, que recebeu uma solução de curto prazo com a construção de terminais provisórios, a fim de aliviar a capacidade de outros aeroportos, como o de Los Angeles (LAX).



Concorrência no Brasil é sempre bom quando a intenção é facilitar e oferecer mais aos clientes e não apenas faturar. A Jet Blue é uma empresa já estruturada nos EUA e, portanto, parece ter mais a oferecer do que a encrencar. O ‘duopólio’ da aviação comercial no Brasil, felizmente, viverá suas últimos dias de fama.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Superação

André Brasil, Daniel Dias, Yohansson Nascimento, Luiz Algacir Silva, Welder Knaf e a lista só tende a aumentar...

Se você não sabe quem são as pessoas acima citadas, eu até entendo, pois o desinteresse é nacional em um evento mundial. Os nomes são de paratletas que, em Pequim, deram medalhas e títulos inéditos ao Brasil, mesmo que a maioria da população brasileira não os reconheça. O Brasil estava até hoje no 10º lugar no quadro de medalhas.

Eu não tenho vergonha de falar que me emociono bastante enquanto assisto aos jogos Paraolímpicos. E não é por pena, apesar da condição física de muitos. Nem sei explicar porque, na verdade. É pura e simplesmente por eles serem exemplos de superação, aceitação, estilo de vida e o que mais de gratificante vier depois de um situação trágica ou até mesmo de um problema de nascença.

Se apenas nos frustamos com o resultado de determinados atletas nas Olímpiadas ‘normais’, devemos nos orgulhar destes nomes desconhecidos que – desculpem-me o clichê – ultrapassam limites e realizam sonhos enquanto enfrentam seus piores medos e maiores desafios.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Novela venezuelana

Talvez seja por causa do período eleitoral americano, ou do 11 de setembro, ou simplesmente da falta de importância da região, mas os Estados Unidos demoraram a perceber e tomar alguma atitude quanto a Hugo Chávez. Descontente, o venezuelano resolveu radicalizar e expulsar o - tipo intocável - embaixador americano, Patrick Duddy, apimentando um pouco a novela Bush versus Chávez.

Escândalo, certo? Seria se Bush realmente se importasse com o que acontece na América do Sul, além do fornecimento e o valor de petróleo. Para facilitar e pouco se incomodar, o Departamento de Estado dos EUA disse bye bye ao embaixador venezuelano, Bernardo Alvarez Herrera, de seu território. A atitude do venezuelano me pareceu um grito de desespero para que, por favor, notem-no.

O protagonista do primeiro capítulo foi Evo Morales, outro desesperado por atenção, que quer uma revolução a la Chávez em seu país. Ele foi o primeiro a dispensar um embaixador americano, Philip Goldberg, após acusá-lo de apoiar protestos de grupos oposicionistas.

O poderia americano deve ter outras coisas mais importantes para se preocupar do que dar atenção a um maluco, que se acha Deus ou, no mínimo, Marx. Chávez perdeu a razão ao desrespeitar a mídia, a liberdade de informação e, até mesmo, a concorrência de mercados, culpando a democracia, a globalização e o capitalismo por todos os males do mundo.

Os próximos capítulos prometem.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Desonradas

Existem certas situações na vida que nem a mais avançada tecnologia e as mentes mais brilhantes conseguem evitar. Recém li uma notícia sobre cinco mulheres que foram baleadas e enterradas vivas, no Paquistão, após decidirem se casar com os homens que amavam. Parece ridículo, mas é, na verdade, um assunto muito sério, principalmente em zonas rurais daquele país, habitadas por tribos que ainda vivem sob mandamentos muito rígidos e antigos.

A primeira coisa que me veio a cabeça é um livro que li no começo deste ano: Desonrada, da paquistanesa Mukhtar Mai, escrito com a ajuda da jornalista francesa Marie-Thérèse Cuny, especializada em direitos da mulher. Mukhtar foi torturada, violentada coletivamente e abusada mentalmente depois de ser punida por uma ‘corte’ de Punjab por uma atitude de seu irmão. E sabem o que ele supostamente fez? Dizem que olhou para uma mulher casada com um homem de uma tribo rival.

Envergonhada, a paquistanesa recuperou-se, alfabetizou-se – algo raro na província em que vivia - e decidiu lutar pelos seus direitos e de outras mulheres que sofriam por estes motivos absurdos. Não quero estragar toda a história, que exibe um exemplo de como as mulheres conseguem se reerguer e batalhar por respeito e dignidade. Mukhtar Mai fez muito. Criou uma escola quando não tinha dinheiro e pouco apoio e enfrentou seu maior pesadelo.

O assassinato destas cinco mulheres, porém, prova que há ainda muito por que lutar e que, infelizmente, talvez seja necessário mais mulheres como Mukhtar para enfrentarem seus agressores e vencerem tais preconceitos medievais e machistas.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

nostalgia

"..I miss you
I miss your smile
And I still shed a tear every once in a while
And even though it’s different now
You're still here somehow
My heart won't let you go
And I need you to know
I miss you
I miss you..."

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O orgulho de ser brasileiro

Depois de alguns meses, finalmente descobri o assunto de monografia da minha mãe, que, se Deus quiser, ela entrega logo e acaba essa faculdade de Direito. Após entender o tema, acabei gostando da idéia principal, que é sobre o controle da vida civil por meio dos tributos. Ou seja, como os impostos obrigatórios pagos pelo cidadão acabam definindo os rumos em nossas vidas ao invés que fazerem aquilo que é determinado por lei: movimentar a economia do Estado de forma que este invista nos setores básicos para uma melhor qualidade de vida.

Historicamente, o povo brasileiro paga impostos desde 1500, quando exploradores do pau-brasil eram obrigados a repassar uma parte à Portugal. Não havia a movimentação em dinheiro, na época, e, por isso, era basicamente feita com a própria planta. E já existia sonegação na época das Capitanias Hereditárias por causa da distância de Portugal e da quantidade absurda de tributos. O país europeu não se preocupava com os abusos, queria simplesmente o dinheiro para sanar sua dívida com a Inglaterra.

O quadro não evoluiu com o passar dos anos e, no período Imperial piorou, já que as pessoas precisavam pagar os tributos baseados nos gastos da Corte, inclusive com a Igreja. A cobrança excessiva e a falta de organização, entre outros fatores, acabaram provocando revoltas como a Inconfidência Mineira e a Revolução Farroupilha.

Só com Getúlio Vargas (1930 -1945), percebeu-se alguma mudança, por meio da Constituição de 1934, que instaurou o princípio da igualdade de todos perante a lei, repassou a competência tributária privativa da União, contemplou os Estados com o imposto de vendas e consignações e os municípios com imposto. Por fim, a Constituição de 1988 definiu os princípios gerais da tributação, ampliou as limitações do poder de tributar e a distribuição das competências tributárias.

A aula de história foi para dizer o seguinte: o tributo foi criado para que o Estado tenha dinheiro suficiente para manter em bom funcionamento os principais setores do país, como saúde, transportes, seguridade social, os quais permitem uma melhor qualidade de vida ao cidadão. O controle está quando uma pessoa que possui um processo na justiça contra alguma cobrança precisa de uma certidão negativa – para pedir um visto, por exemplo – que comprove que está tudo bem e ela não consegue porque o tal processo ainda está em julgamento. Entendeu?

A pegadinha está quando certos presidentes decidem baixar inúmeras leis complementares para implantar mais um imposto, como a CMPF, o que é estritamente proibido por lei. Os tributos necessários para manutenção do sistema já estão na Constituição. Aí, vamos lá pagar mais um imposto, enquanto outros milhões são desviados e usados em cartões corporativos do governo. Os papéis de inverteram. Somos agora regulados pelo Estado por meio dos impostos que pagamos. E quem deveria controlar isso?? O Supremo Tribunal Federal (STF), aquele que é todo composto por amigos do Lula. Ahn...e o povo? Ah, o povo que se dane né?!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Coisa ilegal...

Reitores de universidades americanas assinaram uma carta pedindo ao Congresso dos Estados Unidos que alterem a lei que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas entre menores de 21 anos, legalizando o consumo para maiores de 18 anos. Eles reclamam que há uso abusivo de álcool fora de estabelecimentos universitários quando não há vigilância, pois os jovens não respeitam a lei e acabam fazendo isso na clandestinidade.

Sem o olhar atento de autoridades, os menores de 21 realizam bebedeiras exageradas e, obviamente, acabam passando mal e – por que não? – gerando um ambiente de promiscuidade, propício a estupros. Claro que, entidades a favor da lei atual, que pertence ao governo Ronald Reagan (1981-89), manifestaram-se rapidamente ao dizerem que se for tudo liberado aumentará o consumo da bebida alcoólica e o risco de acidentes de carro.

É impossível não relacionar esta discussão com uma que está em pauta há muito tempo aqui no Brasil: legalizar a maconha ou não?! Muitos dizem que liberando a droga, aumentará o consumo entre as pessoas, que terão livre acesso. Será? A verdade é que os jovens americanos menores de 21 anos bebem do mesmo jeito, apesar da ilegalidade, e os jovens brasileiros consomem loucamente a droga, ilegal para todas as idades.

Quem decide não beber antes dos 21 anos ou não fumar a maconha irá manter a decisão, independente do que a Lei diga. A força de vontade, muitas vezes, supera qualquer determinação legal, independente de idade, nacionalidade ou religião.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Sem final feliz...

Renato Aragão, famoso Didi, foi ao 36º Festival de Cinema de Gramado para receber homenagem (kikito especial) por sua intensa participação no cinema nacional. Os agradecimentos cederam lugar às críticas costumeiras, porém nunca compreendidas, da falta de incentivo e de interesse em produzir mais filmes nacionais, principalmente ao público infantil. Reclamou com toda razão.

Os filmes infantis, em especial, perdem muito espaço para as películas de produção americana. Renato Aragão comparou a presença de público em seu último filme 'O guerreiro Didi e a ninja Lili' com 'Kung Fu Panda', da Dreamworks. “O que eles gastaram em promoção do filme, é o que gastei para produzir o filme inteiro”, disse. O blockbuster americano foi exibido em 3.500 salas brasileiras, enquanto o filme de Didi com sua filha passou em 80 salas em todo território nacional.
Kung Fu Panda já arrecadou U$ 560 milhões na venda de ingressos

Lembro que li na Folha de São Paulo sobre o público em filmes nacionais despencar no primeiro trimestre deste ano. Isso se deve principalmente à falta de produções. Os sucessos ‘Meu Nome não é Johnny’ e ‘Tropa de Elite’ são exemplos de que bons filmes atraem mais público. Só que ainda falta melhorar a divulgação, bons projetos, mais incentivos, melhores cachês...e por aí vai.


O segredo do sucesso não é nenhum segredo. Enquanto não houver educação e conscientização sobre a necessidade de incentivo às produções nacionais não terá como nos identificarmos e nos orgulhamos das raízes que mal conhecemos.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Recordes (nada) olímpicos do Brasil

Enquanto respira-se Olimpíadas na China e registram-se os recordes absurdos do quase-não-humano-nadador americano Michael Phelps, aqui no Brasil outros tipos de recordes são quebrados. Refiro-me aos lucros anunciados hoje dos bancos Bradesco, Itaú e do Brasil, que juntos alcançam R$ 12 bilhões no primeiro semestre deste ano. Assim como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a qual anunciou o lucro recorde de R$1,8 bilhão neste semestre.

Parece que os melhores planos do presidente Lula estão dando certo ao conseguir entupir os caixas de bancos privados e do Banco do Brasil, bem como o bolso de grandes empresários. E se a economia tá bem, a tendência é que o resto ache seu caminho para o paraíso. Mas não é bem assim. Uma das idéias mais importantes do petista e carro-chefe de sua reeleição foi o tal do PAC. Acontece que este master plano do Lula não se arrisca a sair do papel, exceto em grandes zonas eleitorais como favelas do Rio de Janeiro. Como se pode ver, dinheiro não é problema.

Falando em favelas do Rio da Janeiro, ainda hoje o Tribunal Superior Eleitoral deu luz verde para que as Forças Armadas brasileira reforcem aqueles locais durante as eleições. Os ministros consideraram a capital fluminense em situação caótica e, por isso, o Ministério da Defesa poderá receber o pedido direto de ajuda do presidente do TSE, Carlos Ayes Britto.

Será que as mesmas Forças Armadas serão liberadas para que protejam os atletas e turistas que freqüentarem as Olimpíadas de 2016, caso o Brasil seja eleito como sede? A falta de estrutura e de segurança é tão lógica neste momento no País que nem o PAC e nem os lucros bancários poderão conter o Brasil de quebrar novos recordes de violência.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Happily ever...healthier

Casamento por interesse não é novidade. Alguns até dão certo depois que o casal acaba adquirindo um certo amor e compreensão um pelo outro. Mas esse interesse, geralmente, corresponde a dinheiro, sobrenome, gravidez indesejada e, agora, ao seguro saúde. Pelo menos, essa é a nova tendência nos Estado Unidos, apontada pelo jornal The New York Times. O país, além da crise imobiliária e aumento do petróleo, ainda possui valores de seguro-saúde nas alturas.

O serviço hospitalar nos EUA funciona bem somente no serviço particular. A rede pública oferece atendimento decente talvez para imigrantes e miseráveis, mas cotidianamente não. Homens e mulheres, então, que se amam e pretendem se casar, acabam decidindo o sim final mais rápido do que o planejado. Isso porque ele ou ela dispõe de bons seguros-saúde por meio de empresa em que trabalham ou ainda por diferentes razões.

Aqui no Brasil o esquema é mais fácil. Pelo que sei, basta assinar em cartório um contrato de união estável para conseguir integrar o plano de saúde do cônjuge. Esse contrato é interessante porque vale o tempo de renovação do seguro. Cada vez que precisar atualizar o plano, deve-se fazer um novo contrato e apresentá-lo, adiando assim a possibilidade de correr ao altar por interesses que vão além do simples ‘viver felizes para sempre’.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

pra ninguém ver..

O sonho de ter um carro ou até mesmo um avião invisível está mais próximo do que se pensa. A revista Nature divulgou o estudo de um grupo da Universidade de Berkeley, na Califórnia, comandado pelo chinês Xiang Zhang, o qual desenvolveu um material especial que consegue desviar raios de luz de uma forma ‘inusitada’. O objeto tem a capacidade de dobrar a luminosidade para trás, é tridimensional e possui refração negativa para luz visível.

Ainda um projeto ‘primitivo’, Zhang afirma que não é possível produzir esse material, chamado de metamaterial, em grande escala, pois, além de caro, é trabalhoso, frágil e impraticável para maiores produções. Ah! E funciona apenas para luz vermelha, mas é um super avanço.

Para termos este material disponível, basta recursos a serem investidos em estudos que desenvolvam essa tecnologia em grande escala, ou pelo menos descubram uma forma mais acessível de fazê-lo. A mulher maravilha que se cuide.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

De coração

É muito bom assistir aos Jogos Olímpicos e perceber que grande maioria dos atletas está participando puramente por amor à camisa. Diferente do que vemos todos os dias no futebol e em alguns outros esportes de que só o passe do jogador interessa, as Olímpiadas existem para exibir quem realmente ama o esporte que pratica.

Os melhores exemplos são, claro, estrangeiros. O tenista Rafael Nadal, como contou minha irmã, afirma nunca ter se divertido tanto como na Vila Olímpica e que, simpaticíssimo, pára sempre para conversar com os outros atletas. Ele, atual número 1 do mundo que fatura milhões, sonha em conquistar uma medalha olímpica.

No basquete, as maiores estrelas estão no time americano, destaques da NBA. O mais deslumbrado, até agora, parece ser Kobe Bryant, que logo após a estréia contra a China (EUA venceu por 101 a 70), disse estar vivendo um clima diferente e melhor do que uma final da NBA. E acredito que não foi pelo fato de contar com a presença do presidente George W. Bush na platéia.

Entre os atletas brasileiros, as principais 'promessas' parecem preferir se calar para não levantar mais expectativas. Mas desconhecidos, como a judoca Ketleyn Quadros, estão extasiados por, além de participarem, ainda levam medalhas. Ainda ontem ouvi o depoimento da nadadora Gabriella Silva após terminar em sétimo lugar na final de nado borboleta. "Estou feliz da vida de ter chegado em uma final e ainda ficar entre a sétima do mundo", disse ela.

Talvez porque sofrem pouca pressão (ou nenhuma) da mídia, estes atletas 'desconhecidos' tendem a se destacar mais do que as ditas promessas. Claro que só o fato de participar de uma Olimpíada já é intenso, mas para muitos, milionários ou não, é simplesmente a realização de um sonho.

*Foto: Bryant abraça o gigante Yao Ming após jogo contra a China (AFP)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Vruuum...

Na antepenúltima volta para fechar em primeiro lugar no pódium do GP da Hungria, o carro quebra. Poderia ser o Rubinho, se o carro não fosse da Ferrari, mas o piloto era outro brasileiro. O azar de Felipe Massa no último domingo parece ter sido deixado para trás. Ele afirmou não culpar a equipe e que acidentes acontecem, durante entrevista coletiva hoje em Florianópolis.

O piloto veio divulgar o Desafio Internacional das Estrelas, que acontecerá nos dias 29 e 30 de novembro aqui na Capital. Segundo Massa, Schumacher está confirmadíssimo, desde que venceu na última edição da competição de kart em 2007, e que pretende trazer pilotos da Nascar e da Fórmula Indy. Pressionado algumas vezes sobre a situação dele na Ferrari, o jogo de cintura do piloto foi bom, não hesitou em nenhuma resposta, sempre com a palavra certa na ponta da língua, conforme observou um colega ao meu lado durante a entrevista.

Meu comentário sobre o Massa: ele é um fofo, super atencioso com a imprensa e se veste bem. Resta saber se o karma dele como piloto brasileiro da Ferrari permitirá boa classificação do Grand Prix ou, pelo menos, terminar uma prova.

Foto: Sabryna Sartott

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Canarinha em Pequim

Ela é baixinha e poderia competir nos 100 metros rasos das Olimpíadas de Pequim por causa da velocidade e do sprint que dá quando corre. Mas ela preferiu o futebol. Ainda bem.

Marta Vieira da Silva, de apenas 22 anos, já conquistou muito e venceu preconceitos. Compõe a seleção brasileira de futebol e foi citada pela revista americana Time como uma das maiores promessas destes Jogos Olímpicos de 2008. Conforme a revista, a jogadora, de família pobre, precisou enfrentar os irmãos e amigos para a deixarem entrar no time de futebol que tinham. Desde então, não parou mais.

Atleta do time sueco Umea IK desde 2004, Marta recebeu da Fifa o título de melhor do mundo na categoria, em 2006 e 2007, assim como foi escolhida a melhor jogadora da Copa do Mundo da China no ano passado, quando a seleção brasileira ficou com o segundo lugar, após Marta perder um pênalti importante na disputa contra a Alemanha, que venceu por 2 x o.

No primeiro jogo das Olimpíadas contra (olha só) a Alemanha, hoje, Marta demorou para aparecer, mas quando dominava a bola, mostrava porque é a melhor jogadora do planeta atualmente. A partida ficou no 0 x 0 mas a brasileira merecia um gol, que ainda não veio. Nas próximas partidas, certamente, ela terá a chance de balançar a rede muitas vezes.

Uma demonstração do que a jovem é capaz: vídeo (youtube) do quarto gol do Brasil contra os Estados Unidos, na Copa do Mundo do China de 2007, jogo que o time canarinho fechou em 4 x 0.


tempo de medalhas

Oba!!! Começou as Olimpíadas e eu ADORO assistir aos jogos e disputas. Torço pelo Brasil, claro, mas gosto mesmo é de ver boas partidas ou apresentações, conforme as modalidades. Minhas preferências estão na natação, no handebol, vôlei, ginástica e o basquetebol americano.

O porém é o horário. Hoje, precisei dedicar meu sono precioso ao jogo da seleção feminina brasileira de futebol contra a Alemanha, às 6 horas da manhã. Até que valeu a pena, apesar do 0 x 0. Não sei se farei isso para todas as partidas, talvez mais no final, quando for decisão das medalhas.

Anyways, o que importa é a celebração deste evento mundial tão importante ao reunir atletas e comissões em disputas saudáveis e também competitivas. Piegas, eu sei, mas verdadeiro.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

a piada da década

Nem preciso comentar (muito boa!) sobre esta foto, enviada à revista Vanity Fair por Drew Friedman, autor do livro 'The Fun Never Stops, Old Jewish Comedians, and More Old Jewish Comedians'.

Friedman intitulou este comentário visual como 'No Joke' ou 'Não é piada'.


Foto: Vanityfair.com

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Guerra Fria 2.0?

Essa história dos Estados Unidos reativarem a tal da Quarta Frota, comando da Marina americana, apesar de alegar fins pacíficos, está dando o que falar e provocando reações. Como a visita de Hugo Chávez ao presidente russo Dmitri Medvedev.

O venezuelano foi até lá oferecer a Moscou seu território para instalação de uma base militar, por não serem, exatamente a Quarta Frota. Os russos não responderam à gentileza. Enquanto isso, Chávez reforça a parceria com os russos ao assinar acordos petrolíferos, maior recurso de barganha dos dois países.

A Rússia, inclusive, estaria interessada em reativar seus bombardeiros em Cuba, o que, segundo a Marinha americana, seria “ultrapassar um limite”.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Excesso de peso

Sobrevivi a um dos maiores medos que tinha: ficar presa no elevador. Estávamos no Centreventos Cau hensen, em Joinville, a caminho do camarote no qual iríamos assistir ao Balé Bolshoi. Ficava no segundo andar e o acesso mais fácil era por elevador.

E fomos entrando. A assessora de imprensa do evento ainda nos perguntou: cabe mais uma? Cabe, respondemos, e ela entrou. Nossa sorte.

Quando iam apertar o botão para subir, olhei para cima e vi o aviso: capacidade máxima 4 pessoas ou 300 kg. Éramos nove e já era tarde demais pois apertaram o botão. E subiu. E parou. Pronto, estávamos presos em um elevador minúsculo e o espetáculo estava para começar.

Parecia piada, mas a presença da assessora do festival naquele elevador acelerou o processo para nos tirar de lá. E atrasar o espetáculo. Toda a produção sabia que jornalistas do Governo do Estado estavam presos no elevador. Que mico.

Depois de 15 minutos, alguns desesperados e outros mais calmos, saímos de lá. Ainda tivemos que ouvir do técnico da empresa do elevador:

- Nossa, mas vocês não viram que era gente demais?!

Ai, ignorância.

*Foto: Secom

terça-feira, 15 de julho de 2008

Absurdos jornalísticos

Talvez pelo fato de, na semana passada, ficar sabendo que serei titia (eee!), a coluna de Eliana Cantanhêde na Folha de São Paulo de hoje não poderia ser melhor. Segundo ela, o País anda tão ocupado com a prisão de Dantas e a discussão entre STF e magistrados que resolveu fechar os olhos para demais problemas político-socioeconômicos. Um deles é o caso da Santa Casa de Misericórdia do Pará, na qual já morreram 262 bebês, apenas este ano.

Sobre isso, nada mais foi falado, principalmente após a deflagração da superoperação da Polícia Federal, que desvendou o desvio de milhões de reais. Tudo bem, ótimo, parabéns! Mas é absurdamente antijornalístico deixarem de lado fatos tão importantes ou urgentes quanto. Por que dar tanta mídia a uma criatura corrupta que protege outros corruptos do governo e deixar de lado os nenéns indefesos e, infelizmente, mortos? Talvez a cifra de crianças falecidas na instituição paraense devesse chegar ao milhões, assim como do caso Satiahagra, para que receba atenção dos jornais.

Coisa absurda.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Bem feito...

Estávamos eu e meu pai entrando no Angeloni e, claro, a vaga de idosos estava toda ocupada por jovens. Meu pai tem 59 e muitos cabelos brancos, então já dá pra confundir. Bom, eis que uma criatura ocupa uma vaga dos idosos e eu e meu pai ficamos olhando para ver se era idosa mesmo.

Que nada. Uma guria. Na hora que ela nos viu (e os cabelos brancos do meu pai), gritou:

- Pode estacionar aqui senhor! Pode estacionar aqui!

Meu pai respondeu:

- Não, muito obrigado.

Tomara que ela tenha insônia e peso na consciência e nunca mais estacione onde não deve.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Starbuck's crisis

Boas e más notícias pra quem é fã do café pop americano da rede Starbucks. Ontem, a empresa anunciou o fechamento de 600 lojas, das 7 mil existentes nos EUA, e a demissão de 12 mil funcionários, conhecidos como baristas. A crise americana afetou até um dos maiores itens de consumo dos americanos, apesar da Starbucks afirmar que, além da crise, a cafeteria passa por uma reestruturação.

O lado positivo é que a rede irá investir mais nas franquias internacionais, o que muito me interessa. No Brasil, só São Paulo, com 11, e Campinas, 1, possuem as lojas. Espero que, como a Subway, a Starbucks chegue a Floripa, mas com o precinho camarada igual ao da cotação atual do dólar americano. Ai que saudade do meu non-fat toffee nut latte.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

mundo chinês

Há pouco no trabalho, o Vítor, meu colega, avisou-me de um blog no Estadão, da Cláudia Trevisan, correspondente internacional na China. Na área de tecnologia, ela ensina como funcionaria o teclado ocidental na escrita dos caracteres chineses. Adorei!

Como eu estudo mandarim e acho mil vezes mais fácil a escrita em pinyin, que é uma forma adptada do mandarim ao alfabeto ocidental, parece muito mais prático. Basta digitar a palava em pinyin que o ideograma aparecerá. O único problema é que uma palavra pode significar várias coisas e a diferenciação está nos tipos de acento (são 4 entonações). Tô louca para chegar em casa e testar.

Agora, vou dar um tempo no job aqui e estudar porque tem prova oral de mandarim hoje! Sobrevivi!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Papo político

Revoltante ver o ditador do Zimbábue, Robert Mugabe, assumir ontem, pela sexta vez, o governo daquele país, após eleições extremamente violentas e, digamos, desonestas. O candidato da oposição, Morgan Tsvangirai, venceu no primeiro turno (47,9% a 43,2%) e largou a disputa para o segundo turno depois de fortes repressões e ameaças.

A população do Zimbábue votou sob pressão de milícias e com armas apontadas em sua direção. O ditador venceu ele mesmo com cerca de 85% de votos. Os Estados Unidos e a União Européia afirmaram que não reconhecerão o resultado de um segundo turno que não deveria ter ocorrido. Aplicarão mais sanções políticas e econômicas. Enquanto isso, a violência e pobreza no país só aumentam e quem mais sofre é o povo.

O que deve estar faltando para que a comunidade internacional reaja são armas de destruição em massa no Zimbábue, já que não acharam nada no Iraque. Que tristeza.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

pontes para um novo mundo

Não seria bom se pudéssemos fechar os olhos e após abri-los visualizar um mundo diferente? Acredito que, às vezes, todos gostariam de fazer isso para escapar um pouco da realidade. Essa é a proposta do filme Ponte para Terabítia, talvez feito para crianças, mas no qual me amarrei.

O protagonista, Jesse Arons, é o único homem entre os cinco filhos de uma família que passa por dificuldades. Por razões não explícitas no filme, o pai parece recear a existência do filho, que vive infeliz. A vida de Jesse muda ao conhecer uma nova garota na escola e também vizinha dele. Ela ensina a Jesse uma forma de ver o mundo com outros olhos, um mundo mágico, no qual os dois reinam, localizado em uma grande área atrás de suas casas.

É meio infantil, mas eu achei interessante perceber esta mensagem de que, ao fecharmos os olhos e abrirmos a mente, poderemos ter um universo completamente diferente a nossa volta, o qual, finalmente, podemos controlar.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

esqueci de lembrar

Ultimamente, esqueço de tudo. Coloco roupa no balde e me lembro só no dia seguinte. Ontem, coloquei minha toalha na secadora e pensei: "Uns 20 minutos e já posso tirar". Fui me lembrar duas horas depois.

O pior é quando o esquecimento pode se tornar trágico, ou quase. Exemplo: adoro ovos de codorna. Comprei uma caixa e coloquei pra ferver e deixá-los pronto dentro da geladeira. Como todos sabem, basta esperar ferver e contar 10 min. E fui assistir C.S.I.

Ao ouvir um barulho de algo estourando é que me lembrei dos ovinhos no fogo. Resultado: a água tinha secado completamente e os ovinhos estavam queimando.

Não sei porque a minha memória ou a falta dela anda assim. Vai ver estou avoada mesmo ou preocupada com o que não devo. Só sei que não posso esquecer de me lembrar das coisas.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

something about style

Não entendo de moda, não sei nome de tecidos e não costumo criticar muito o que aparece por aí - exceto os exageros. Mas sempre gostei de olhar fotos ou vídeos de desfiles do Fashion Rio – 7 a 13 de junho – e do São Paulo Fashion Week, encerrado hoje.

Como sempre, o frisson foi Gisele Bundchen, quem, na minha ínfima opinião, esteve um pouco apagadinha no desfile da coleção Verão 2009 da Colcci, na capital paulista.

Desfilaram 43 marcas no Rio e 49 em São Paulo, entre elas minhas favoritas: Redley, Santa Ephigênia e Juliana Jabor.

Nas palavras de Glória Kalil, será tendência no próximo verão o branco, preto e cores fortes, colete por cima da camisa, diferentes formas geométricas e a saudosa calça boca-de-sino. Não vi grandes novidades não.

Aqui, alguns snap shots preferidos (fotos do site da Glória Kalil):



Santa Ephigênia - Fashion Rio




















Isabela Capeto - SPFW



















Reinaldo Lourenço - SPFW

P.S. Tentei postar mais fotos, mas por algum motivo não deu certo e tô sem saco para fazer outro post. Se ficar na curiosidade, tente o site da Glória Kalil.

domingo, 22 de junho de 2008

conversa de mulher, coisa de homem

Estávamos hoje em um churrasco na casa da Patrícia, minha chefe, conversando, entre mulheres, sobre o comportamento dos homens. Eis que a Pati escuta e nos conta o seguinte (e os homens juntam-se a nós):

A sobrinha dela, de 8 anos, vive trocando de namorados, sem que eles saibam que são os namorados. Um deles era bem amigo dela e, por isso, ela resolveu abrir o coração (nas palavras da menina de 8 anos). Ela chegou para ele e disse: -Breno, eu te amo.

O garoto, assustado, pensou e saiu correndo atrás dela gritando: -Eu te odeio! Eu te odeio! Eu vou te matar!

Agora, vai dizer que os homens não são imaturos??? Tsc, tsc...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Lua cheia e seus (des)encantos...

Para quem se interessou ontem em olhar a Lua, pode (sem acento mesmo porque não se deve mais usar) ver que ela estava linda e cheia. Junte isso a uma noite fria, poker, strogonoff, viño, torta alemã, boa companhia e jogo do Brasil e estava tudo muito encantador.

Os desagrados estiveram no resultado do jogo, pois faltou um gol da Argentina, e no dia seguinte, hoje, que já começou chatinho, com incomodação no trabalho e muito sono.

Mas esta noite, para me alegrar, ainda vou ver a minha noiva do ano preferida, Miri. Saudades...

P.S. Dia 25 é o último de Lua Cheia: dia de fazer pedidos....

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Bad luck..and game

Serei breve pois sinto dores no meu antebraço direito, o que não me permite digitar por muito tempo. Mas direi que foi emocionante ver o Boston Celtics levar a taça da NBA ontem à noite ao vencer o Los Angeles Lakers por mais de 40 pontos de diferença (131 a 92). O time de Boston veio de uma temporada muito difícil no ano passado, quando não conseguiu boa classificação, e coletou ontem o 17º título do campeonato americano.

Triste, porém, foi ver que o time do Oeste americano estava com muita falta de sorte e jogo. Não havia concentração dos atletas e deu para perceber que este depende inteiramente de um único jogador, Kobe Bryant. Se ele não pontua, a equipe se perde e não tem espetáculo. Diferentemente do Celtics, que conta com super jogadores como Kevin Garnett (emocionadíssimo com a vitória) e Paul Pierce, o qual levou o título de MVP (most valuable player) das finais. Bryant foi o MVP de toda a temporada.

O jogo não foi bonito e não teve boas jogadas, o que mais me interessa no basquete. Faltou marcação na defesa do Lakers, enterradas de Bryant e bolas de três pontos do Garnett, mas valeu a emoção do Celtics. Mereceram.

Foto: Paulo Pierce (segurando taça) e Kevin Garnett
Fonte: Reuters

terça-feira, 17 de junho de 2008

Fátima Bernardes

Sempre fui fã dela! Desde antes de fazer Jornalismo... agora, "quando crescer" quero ser como a Fátima. O dia em que ela pensar em deixar a bancada do JN quero ser a primeira da fila!!

Mas por enquanto assisto ela na TV... ela teve um probleminha de saúde e ficou duas semanas longe da tv, confesso que senti falta e fiquei imaginando "cadê ela? será que algum dos filhos está doente? resfriado... e ela ficou em casa pra cuidar?". A resposta ela deu no Fantástico do último domingo, dia 15/6:

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Esporte no sofá

O domingo que passou foi dedicado ao sofá e ao esporte. Na televisão, é claro. E como boa telespectadora, perdi o início da final de tênis do Torneio de Queen's, entre Nadal e Djokovic, mas acordei a tempo de ver uma super jogada do espanhol, que venceu, claro.

Após, desespero total no jogo de basquete feminino entre Brasil e Cuba. As brasileiras ganharam e vão às Olimpíadas. Iei. Mas será que elas agüentam o tranco? Por pouco, a vaga não fica com Cuba. Até Pequim, elas ainda precisam treinar alguns passes e arremessos.

Sobre o jogo das 16 horas vou dispensar meus comentários, mas só digo que lá em casa a torcida foi: “dá-lhe gordito!”, em referência ao Cabañas, destaque no time paraguaio.

O melhor do dia, ou da noite, começou às 22 horas, com a partida do LA Lakers e Boston Celtics pela final da NBA. What a game! A disputa estava em 3 a 1 para o Celtics e o Lakers precisava ganhar essa para adiar a final e levar mais dois jogos a Boston. E conseguiu. No primeiro quarto, Kobe Bryant marcou todas que podia para deixar o Lakers em boa vantagem. Mas ao decorrer do segundo e terceiro quartos parecia que o jogo repetia a partida de quinta-feira, quando o time de Los Angeles iniciou muito bem, com o resultado garantido, e no último quarto, deixou o Boston levar a melhor.

Destaque para o Pau Gasol, do Lakers, que apesar de ser hiper desajeitado conseguiu bons rebotes e assistências, e para o Fisher, que conseguia cavar faltas, mas não acertava quase nenhum arremesso. Pelo Celtics, só simpatizo com Kevin Garnett, que acerta cestas de 3 pontos como ninguém. O próximo jogo poderá decidir o campeão da NBA. Em Boston, o Lakers precisa ganhar para empatar em 3 a 3 e levar o jogo a desempate. Amanhã, terça-feira, o dia promete.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Fim de Expediente

Dica do mês (já que os posts andam raros por aqui): tem um programinha de rádio muito bacana, da CBN, chamado Fim de Expediente, ao ar todas as sexta-feiras, às 19 horas. A voz de comando do programa é do ator Dan Stulbach, que parece se transformar no microfone, acompanhado de dois colegas que ainda não sei explicar o que são. Um é economista e morou em Washington, o Teco, e outro parece ser da área de cultura ou jornalista, o Zé.

Ok. Como descreve o site da CBN, “paulistanos e internautas têm um programa diferente: "Fim de expediente", apresentado pelo ator Dan Stulbach e com a participação do escritor José Godoy e do economista Luiz Gustavo Medina”. Ah bom.

Um lado ruim (ou não) do programa é que só vai ao ar pela CBN São Paulo, portanto, se você estiver interessado deverá baixá-lo ou ouvir pelo site. Eu baixo como podcast e escuto enquanto faço esteira, até porque minhas músicas do Ipod já não têm mais tanta graça. Ah, e a página principal deles é um blog.

Esses caras são muito legais, inteligentes e divertidos. Apesar de recomendarem Fim de Expediente ao pessoal que fica parado no trânsito de São Paulo e dos locutores torcerem para o Corinthians (o que ficará evidenciado em todas as
transmissões), vale a pena.

P.S. aos que se arriscam: Feliz Dia dos Namorados

quarta-feira, 4 de junho de 2008

And the White House goes to...

No começo deste blog, encabeçamos a eleição de Hillary Clinton como candidata democrata para concorrer à presidência americana. Bom, digamos que não obtivemos sucesso, mas concordamos que Barack Obama será um candidato tão bom quanto, pois também propõe mudanças e, quem sabe, melhoras no cenário político e econômico. Qualquer decisão lá, afeta aqui e importa para nós com relação a investimentos, moeda, imigração, etc. A mais nova angústia dos democratas está em Hillary´s next move, que poderá vir a integrar a chapa de Obama como vice-candidata.


Em uma declaração no NYTimes.com, uma eleitora dizia que, apesar de gostar de Hillary, é, acima de tudo, democrata e, portanto, acredita em Barack Obama, primeiro canditato negro a comandar um partido tão importante nos EUA. Para nós, importa mesmo o caso (ou descaso) que o próximo presidente americano poderá dar ao Brasil, e, segundo asessores de Obama, este já prometeu visitar a América Latina nos primeiros meses de presidência. É esperar para ver. Não deve continuar como está.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Coisa de Jeca

Senti que paguei mico neste final de semana. Fui no aniversário Jeca da minha amiga Tici, no qual deveríamos ir vestidas de acordo. Tá, eu não me empenhei em achar uma roupa apropriada porque não tinha colocado fé na 'jequice' (se é que existe essa palavra) do evento. Uma garota jeca que se preste deve estar bem colorida, como verifiquei na festa, e eu, exceto pela saia, estava de preto. Argh.

Todas as demais estavam de vestidinhos coloridos, meia-calça colorida e sapatinhos ou botinhas combinando. Tá, pode parecer besteira, mas minha primeira providência hoje foi comprar uma meia-calça vermelha. Não achei, mas comprei na cor vinho. Melhor que nada. Já estou em busca do traje completo.

terça-feira, 27 de maio de 2008

A good soundtrack

Como desculpa para ver minha amiga Marina (fazia muito tempo que não nos víamos, tipo, uma semana), no feriadão, resolvemos ir ao cinema assistir a "O Melhor Amigo da Noiva", com o ator Patrick Dempsey, um dos médicos do seriado Grey's Anatomy. O filme é bem engraçadinho e o final previsível, mas o melhor mesmo é a trilha sonora.


Destaco Love Song, de Sara Bareilles, e a super antiga, porém bem legal no clímax do filme, Stop Crying Your Heart Out, do Oasis. É uma boa distração e desculpa para convidar aquelas amigas desnaturadas para uma saída e colocar o papo em dia.
Foto: Imdb.com

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Amiga nova, vida nova

Minha avó Wileica tem uma nova amiga, a Maria da Glória. Ela é nossa vizinha e, apesar de minha vó ter alzheimer, esta parece ser a única pessoa recente na vida dela que ela lembra. A Maria é mais nova que a vovó e gosta de dançar. Participa de um grupo de dança para idosos da UFSC. Gosta de falar e se mostrou apaixonada pela Vivi (de Wileica). Quase todas as tardes elas se juntam para tomar um lanche e a Maria fala, fala e fala, apesar da Wileica não entender muita coisa.

O importante mesmo é que em pouco tempo elas criaram um sentimento comum, porém especial: o da amizade. Tão especial que minha vó sempre lembra da amiga e mal lembra meu nome. Tão especial que ela quer tomar banho e ficar arrumada para receber a amiga ou sair para um passeio e, assim, encontra-la.


Achei o máximo. É lindo perceber que não importa a idade e nem o tempo que passou, novas amizades sempre surgirão e nos farão lembrar deste sentimento essencial que, muitas vezes, mantem-nos vivos.

domingo, 25 de maio de 2008

Au revoir, Guga

A despedida do Guga neste domingo em Roland Garros foi de chorar. A emoção ficou o tempo todo estampada na face do brasileiro enquanto "trocava" bolas com o francês Paul-Henri Mathieu na disputa do seu campeonato favorito - e que renomou Guga. Apesar das dores no quadril - visível ao espectador ao perceber os movimentos do atleta após cada jogada -, o tenista mais querido do mundo conseguiu realizar jogadas incríveis e batidas de esquerda que só ele sabe fazer.

Ainda acho que ele merecia mais. Talvez uma última vitória para provar que o herói ainda vive. Mas não foi dessa vez. Confesso que ao final, chorei, pois foi mesmo um show, com brincadeiras e sorrisos do manezinho o tempo todo. Guga deixa as quadras com aquele gostinho de quero mais. Bons tempos.

Foto: Getty Images

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Teenage Love

Nunca fui muito fã nem acostumada a assistir American Idol, exceto pelas primeiras semanas, quando os jurados escolhem quem vai a Hollywood. Nesta nova edição não foi diferente até ouvir David Cook (gatíssimo!) interpretando minha música favorita de todos os tempos ''I Don't Want to Miss a Thing", originalmente do Aerosmith. Além de lindo, a voz é perfeita e, conforme alguns vídeos de backstage, ele é metido a piadista. Uma graça!


Virou minha nova fissura, como meus antigos teenage love affairs que tive por Spice Girls e Backstreet Boys. Não, não pretendo pendurar posters no meu quarto (talvez um) nem gastar uma fortuna com revistas, CDs e afins. Mas já tenho todas as músicas no meu Ipod, assim como os vídeos. Se ele será o next american idol, só saberemos nas próximas semanas, mas, com certeza, fã eu já sou.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Little but lots of fun


Para quem ainda não assistiu, entende um pouco de política norte-americana e quer dar umas risadas, deve sintonizar em Lil’ Bush, na Sony, às terças-feiras à noite. Em formato de desenho, o seriado é satírico e de um humor super escrachado e exagerado da idiotice e ignorância do atual presidente dos Estados Unidos.

Os episódios tratam de assuntos polêmicos, principalmente religião e política, de maneira absurdamente cômica, às vezes, até um pouco preconceituosa. Mas vale a pena conferir para se divertir um pouco e parabenizar os roteiristas, no mínimo pelos personagens de Condolezza Rice, Dick Cheney e Barbara Bush. Nos EUA, Lil’ Bush é veiculado pelo Comedy Central.

Não penso que seja maldade rir da desgraça dos americanos, mas a verdade é que eles são os próprios culpados. Ninguém mandou reeleger o cara, mas se não fosse isso, não haveria um seriadinho cômico como esse. Divirtam-se.

P.S. Reparem que a família Bush possui dois cachorros, um deles é o irmão do atual presidente e ex-governador da Flórida, Jeb. Convenhamos, a sacada é ótima.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O Padre Voador...

Suponho que todo mundo já tenha ouvido falar no Padre Carli, que resolveu voar suspenso por balões de festa cheio de gás, acabou indo pro lado totalmente contrário e caindo no mar. Não vou nem entrar no mérito dos motivos do homem, menos ainda no fato de ele ter "levantado voo" em plena chuva e o pior: de ter levado um GPS SEM SABER USAR!!!!!!!!


A história resultou em milhares de brincadeiras na internet.

A melhor, na minha opinião, foi a foto do padre caindo com seus balõezinhos na ilha de Lost. Me acabo cada vez que vejo. Convenhamos: é o máximo!!! Isso que eu nem assisto a série, mas tudo bem.


Outra coisa que acabei de receber por e-mail foi um link pro jogo "Craze Carli" que nos permite guiar o bonequinho enquanto ele voa e ainda destruir obstáculos e ganhar pontos, energia e vida.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Inesquecíveis

Somos jornalistas. A pergunta que fica é: E agora? Aposto que todos os recém formados em qualquer curso se questionam o mesmo. Antes de falar do futuro, lamento deixar para trás o passado. Foram ótimos e inesquecíveis quatro anos e meio. Não vou aqui enumerar tudo que fiz ou deixei de fazer durante estes anos universitários, mas acredito que todas as atitudes foram bem pensadas e sem arrependimentos. Se alguma não foi, é porque faz parte do ser humano cometer erros e aprender com os mesmos. Adorei tudo. Amei todos. As amizades foram - e continuam sendo - as melhores. Os conflitos, necessários.

E agora? Bom, agora a vida continua. A faculdade foi apenas um dos sonhos realizados de muitos outros que virão. Esta carreira pode até estar um pouco saturada, mas com dedicação e vontade de sucesso, chegaremos ao lugar que almejamos. Só isso que posso esperar e acreditar, senão tô encrencada.

Quero que todos os meus colegas sigam seus objetivos e sejam exatamente as pessoas e profissionais que sonharam ser. Ninguém merece nada menos que isso. Talvez eu não tenha sido a colega mais popular ou participante ativa de atos e festas, mas valorizei e ainda valorizo todos os momentos em que estive presente e as pessoas com as quais tive contato. Sentirei saudades.
Beijo no coração.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Who Cares????

O post de hoje é em homenagem à minha chefe, Ana (não a do blog), e à Fernanda, que também trabalha comigo.

Elas que me mostraram o Mahna Mahna e achei o mááááximo!!!!

Lá vai:

domingo, 20 de abril de 2008

I´LL BE THERE!!!

Hoje estava no trabalho e como todo mundo estava assistindo futebol resolvi ficar ouvindo música com fone de ouvido.
Selecionei por artista e caí em Mariah Carey... ouvi todas as músicas e, entre elas, "I´ll Be There". A letra é maravilhosa, linda demais... e achei que valia um post só pra ela...

You and I must make a pact
We must bring salvation back
Where there is love
I'll be there
I'll reach out my hand to you
I'll have faith in all you do
Just call my name
And I'll be there

I'll be there to comfort you
Build my world of dreams around you
I'm so glad I found you yeah
I'll be there with a love so strong
I'll be your strength
You know I'll keep holding on



Let me fill your heart with joy and laughter

Togetherness, well it's all I'm after
Just call my name and
I'll be there

I'll be there to protect you
With an unselfish love that respects you
Just call my name
And I'll be there

Chorus:
I'll be there to comfort you
Build my world of dreams around you
You know I'm so glad that I found you
I'll be there with a love so strong
I'll be your strength
You know I'll keep holding on

See, if you should ever find someone new
I know she better be good to you
'Cause if she doesn't then
I'll be there

Don't you know baby yeah yeah
I'll be there
I'll be there
Just call my name and
I'll be there

I'll be there, baby
You know I'll be there
Just call my name and
I'll be there
Just look over your shoulder
Just call my name andI'll be there


***

E ainda vem com vídeo para ilustrar...

sábado, 19 de abril de 2008

Flores...

Margaridas são minhas flores preferidas. Também gosto de lírios brancos, mas acho as margaridas mais singelas. Nem sei como comecei a gostar, na verdade acho que foi depois que assisti a um filme com a Meg Ryan e ela gostava de Daisys...

Acho que era o Cidade dos Anjos...

Gosto tanto que convenci uma amiga-artista-pintora a fazer um quadro enorme, de um campo de margaridas pra mim! Achei uma foto em uma revista, comprei a tela e um dia, num fim de tarde, ela chegou lá em casa com o quadro pronto. LINDO! Está lá até hoje...

No fim do mesmo ano me formei no segundo grau e ela me mandou um buquê de margaridas de presente!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Gossip Girl


Tô viciada em Gossip Girl.

A série fala de um grupo de adolescentes riquinhos que moram em Manhattan, e todas as confusões em que eles se metem. Pra quem assistia The O.C., é mais ou menos a versão Nova Iorquina da série Californiana, tem até uma Kirsten – se é que isso é possível – e também já vi uma foto na internet comparando a Marisa com a Serena. O pai de um dos meninos é trambiqueiro, a mãe de outra é fútil, a outra interesseira... tem a menina que não é do grupo e quer se enturmar e até o menino que ninguém conhece, mas é apaixonado pela protagonista – O “Lonely Boy”.

Anyway, comparações (ah, até o produtor é o mesmo!) à parte, a série é muito boa, enérgica, a ação nunca pára. Todo episódio tem conflitos, soluções pros conflitos (pra melhor ou pra pior), riso, choro, arrependimento... vale a pena conferir!

Wowwwwww.... estou eu procurando uma foto para ilustrar o post e o que aparece??? Mischa Barton – SIM, A MARISA DE THE O.C.!!! – foi convidada para participar da série como uma garota problemática e RECUSOU!!!!!!!

Na boa, não sei qual é a dela, porque acho que qualquer uma ia querer estar na série que está BOMBANDO nos EUA. (Será que ela está podendo??) Mas... também ninguém merece ser taxada de problemática em todo santo papel que recebe, né?! Tenha dó...

terça-feira, 15 de abril de 2008

Blackbird

Ontem eu estava assistindo uns vídeos do American Idol no You Tube e achei um com uma das concorrentes cantando Blackbird, originalmente dos Beatles. Aí lembrei que a música está na trilha sonora do filme I am Sam (não lembro o nome em Português), com Sean Penn e Michelle Pfeiffer em que ele interpreta um homem com deficiência mental que tem uma filha pequena e ela é a advogada que vai tentar impedir que tirem a menina dele.

Enfim, praticamente toda a trilha do filme é composta por músicas dos Beatles, mas está espcialmente é cantada por Sarah McLachlan - e é uma das minhas favoritas!

Não achei nenhum vídeo com cenas do filme, mas só a música já vale a pena.



All your life you were only waiting for this moment to arrive...

Falando em ler...

... quem nunca leu Sidney Sheldon está na hora de começar. Ou, pelo menos, experimentar. Até agora só li três livros dele, mas todos muito bons!

O primeiro foi Quem Tem Medo do Escuro?, que fala sobre a existência de uma máquina capaz de controlar o tempo, fazer chover, nevar, dar sol, criar furacões, terremotos, etc...
Depois li Conte-me Seus Sonhos, sobre uma mulher com múltiplas personalidades, e o último foi O Céu Está Caindo, sobre uma jornalista que investiga uma série de mortes que, a princípio parecem não ter ligação até que ela descobre várias coisas em comum.

Faltam muitos, ainda, e espero que todos sejam tão bem elaborados e enredados como estes.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Essa é boa!!!

Eu tinha outro post planejado para hoje. Já estava até pronto, só faltava entrar no ar. Mas aí, assistindo Malhação, ouvi estas duas pérolas e fui obrigada e adiar o outro assunto para amanhã.

Vejam:

- “A fé move montanhas, mas eu prefiro dinamite!”

- “Quem anda na linha, o trem passa por cima!”

Olha, normalmente sou a favor da fé, mas se a gente vê que não está adiantando talvez até seja uma opção apelar pra dinamite, dependendo da ocasião, claro! Agora, essa do trem já não sei... Sou mais andar na linha do que acabar perdendo o rumo!!!

domingo, 13 de abril de 2008

Harry Potter e as Relíquias da Morte

Todo mundo falou tanto desse último livro do Harry Potter que eu esperava um final super-hiper-mega fantástico... Mas não achei tudo isso, não. Não sei se porque levei muito tempo pra ler ou se ele não é mesmo o máximo, mas esperava mais. Claro que tudo foi explicado, muito bem bolado, como sempre e a cada dia essa autora me surpreende mais. Ela deve ter entrado na fila da criatividade umas mil vezes..........

Eu sempre quis ser uma escritora (de livros), mas acho que o meu destino vai ser escrever biografias ou contar histórias reais (afinal fiz Jornalismo pra quê?), mas eu queria pelo menos uns 10% da imaginação da J.K. Rowling. Só isso já estava bom.. eu nem precisava escrever um Harry Potter, mas algo que desse vontade de ler sem parar e que, no fim, desse pena de terminar e sair daquele mundo.

Eu senti isso em TODOS os 6 primeiros livros da série. Chegava no fim e não queria ler as últimas páginas pra não deixar aquela realidade fantástica. Mas agora não foi assim. Talvez por eles não terem passado tempo nenhum dentro do castelo e assim não transimitir aquela sensação de colégio e tudo o mais... sei lá...

Ahhhhhhhhhh eu também queria um pouquinho da imaginação do Jostein Gaarder. Ele sim escreveu o melhor livro de todos os tempo: "O Dia do Curinga". P-E-R-F-E-I-T-O!!

Agora vou terminar de ler o Marley e já comecei "Pants on Fire" (Não sei o título em Português), da minha autora favorita, Meg Cabot. Aquela que escreveu a série de Diários da Princesa...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Eu sei, eu sei...

...no começo era bem mais empolgada pra escrever aqui, mas é que sempre que achamos que vai sobrar tempo pra escrever algo acabamos arrumando outra coisa para fazer em paralelo ao resto que acaba tomando todo o tempo livre.Estou há cinco meses pra terminar de ler o último Harry Potter. E o pior é que não é nem pena de ler tudo e saber que aquele mundo acabou pra sempre, é total falta de tempo. Aí à noite quando penso: "ok, hora de ler!", leio uma página e caio no sono de tão cansada.
Enquanto isso outros livros vão se empilhando na prateleira, aquele bombástico da princesa Diana que saiu no ano passado (que promete contar um lado dela que ninguém imaginava que existia - sim, depois digo se é isso mesmo), dois da Meg Cabot (que eu AMO), aquele do cachorrinho Marley (estou na metade) e vários outros que já nem me lembro o nome...
Falando em cachorro, nesse meio tempo ganhei um filhotinho que demanda 90% da minha atenção quando estou em casa. Nem banho ela me deixa tomar quase, fica deitada na porta do box até que eu saio e ainda tenta lamber meus pés molhados.
Estou com uma idéia que acho que rende um post bem legal, mas não quero escrever na pressa, não posso desperdiçar o tema.Bom, hora de parar.
Assim que terminar o Harry - espero que isso aconteça no fim de semana, afinal faltam só 50 páginas - comento aqui.
Beijocas!

terça-feira, 25 de março de 2008

Tradução

A pedidos, publico a carta do specialist Gomes, traduzida.

"R+R 2007

Hey baby. Se você está lendo isso, então alguma coisa aconteceu comigo e me desculpe. Eu prometi a você que voltaria, mas acho que não pude cumprir a promessa. Você sabe que eu não acredito em escrever "cartas de morte". Eu sabia que se deixasse uma aos meus pais eu os espantaria.

Então, eu conheci você. Estávamos predestinados a isso, querida. Eu precisava de alguém que me fizesse sorrir, alguém que fosse uma antiga romântica, como eu. Eu estava passando por um momento difícil no Iraque e estava começando a duvidar de meu estado mental. Então, um dia após uma patrulha, eu acesso meu Facebook e lá estava você...

Não consigo parar de chorar enquanto escrevo esta carta, mas preciso falar com você uma última vez, porque talvez a última vez que ouvi sua voz eu não sabia que seria a última vez...Eu te amo. Seja feliz, crie uma família. Ensine seus filhos o certo e o errado, e tenha fé, querida. Eu acho que sabia que te amava antes mesmo de conhecê-la. Eu te amo, Katy. * Beijo * Adeus."

segunda-feira, 24 de março de 2008

Love notes amidst the war

Estava lendo uma reportagem no site do New York Times sobre soldados, tenentes e coronéis, todos jovens, que morreram no Iraque e, enquanto lutavam naquele país, escreveram em diários, blogs e cartas a famílias, namoradas e esposas. Dei-me a liberdade de copiar uma delas, postada no site do jornal americano, que mais me sensibilizou. Afinal, é perceptível a agonia deles perante a vontade de lutar no Iraque e voltar para casa. Nem preciso dizer que esta guerra é uma grande estupidez, a qual já matou mais de quatro mil militares americanos e incontáveis civis e soldados iraquianos.

O texto está em inglês e não foi editado.

R+R 2007

Hey baby. If you’re reading this, then something has happen to me and I am sorry. I promised you I would come back to you, but I guess it was a promise I could not keep. You know I never believe in writing “death letters.”

I knew if I left one for my folks it would scare them. Then I met you. We were supposed to meet, darling. I needed someone to make me smile, someone that was an old romantic like I was. I was going through a very rough time in Iraq and I was startin to doubt my mental state. Then one day after a patrol, I go to my facebook and there you were...

I can’t stop crying while I writing this letter, but I have to talk to you one last time, because maybe the last time I heard your voice I did not know it would be the last time I heard your voice....

I Love You. Go be happy, go raise a family. Teach your kids right from wrong, and have faith, darling. I think I knew I loved you even before I met. I love you, Katy. * Kiss * Goodbye


O specialist Daniel E. Gomes, de 21 anos, morreu no dia 18 de julho 2007, em Adhamiya, dois meses após uma visita a sua família na Geórgia, EUA. A carta foi entregue a sua namorada pouco antes de partir. Ele pediu para que ela lesse apenas se algo acontecesse a ele. Gomes morreu após uma bomba atingir o veículo em que ele estava. A explosão matou outros três soldados.



*Foto: Gomes e sua mãe.
Fonte: NYTimes.com