quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Recomeço

O mundo pode ter acordado mais colorido hoje. A força dos Estados Unidos como exemplo econômico, democrático e social cresceu durante as eleições americanas ao estampar fotos dos candidatos em diferentes jornais e websites espalhados pelo mundo, principalmente após o resultado histórico. O povo americano fez neste ano história ao eleger um presidente negro para comandar a Casa Branca e mudar o mapa eleitoral dos Estados que era o mesmo desde 1908.


Barack Obama assumirá a presidência com uma grande - e óbvia - responsabilidade e uma lista de promessas para um País que preferiu acreditar em mudança ao invés de manter-se conservador. Em 2000, o republicano George W. Bush elegeu-se no grito e conseguiu burlar um sistema fraco eleitoral para ficar com o cargo. O medo após 11 de setembro e a política de guerra e combate ao terrorismo o reelegeu em 2004. Agora, é a vez dos democratas.


Talvez a grande crise econômica tenha acontecido por um motivo maior. As quebras de bancos e do setor imobiliário, além da morte de milhares de soldados no Iraque, parecem, finalmente, ter uma razão. Demorou, mas os americanos assumiram o erro e elegeram um rosto que transparece tranquilidade, razão, sensatez e inteligência. Alguém que se preocupa com a exploração de novos recursos naturais ao invés de bombardear o Oriente Médio em busca de petróleo; ou que atenderá a classe média baixa em busca de melhores condições na área de Saúde; ou que ainda consertará o crédito de famílias em busca de oportunidades de crescimento e de um futuro melhor. 


Uma nova história poderá ser escrita para um País que começava a ser odiado pelas demais nações, que ainda dependem muito desta grande potência. O mundo pode, por fim, respirar aliviado.  

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