quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Enquanto isso, na Nicarágua...

Nosso querido país tem muitos problemas, mas sabe, como nenhum outro, como comandar uma eleição tranqüila e sem fraudes. Somos exemplo de democracia - neste sentido - mundo afora. Pena que muitas nações vizinhas não sigam o mesmo modelo e buscam sua ‘democracia’ na violência.

É o caso da Nicarágua, que sofre conseqüências das eleições municipais de 9 de novembro. O resultado do pleito foi para o partido do presidente Daniel Ortega, a Frente Sandinista de Libertação Nacional, o qual liderou em mais de 100 dos 146 municípios. Os partidos oposicionistas, entre eles o Partido Liberal Constitucionalista (PLC), acusam fraudes e promoveram protestos nas ruas da capital Manágua. Em algumas cidades, há confrontos armados, nos quais oito pessoas já ficaram feridas.

Como prova, a oposição irá entregar à Organização dos Estados Americanos e à sociedade civil um livro da suposta fraude. Segundo o PLC, milhares de cédulas eleitorais foram jogadas foras, locais de votação fecharam mais cedo e fiscais foram expulsos dos centros de votação.

Esta é a maior crise política da Nicarágua desde 1990, quando os sandinistas, do atual partido e que chegaram ao poder após revolução em 79, foram derrotados nas eleições gerais. Daniel Ortega, reeleito em 2006, também enfrenta problemas de popularidade.

Eu diria que a grande amizade entre esses países latino-americanos de esquerda com o psicopata Hugo Chávez anda causando muitas revoltas internas por aí. Como todos sabem, o venezuelano só respeita aqueles de dele falam bem e suas idéias seguem. À oposição cabe o silêncio perante a corrupção. Falta ainda respeito entre os partidos de esquerda e direita, e pior, com a democracia.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Recomeço

O mundo pode ter acordado mais colorido hoje. A força dos Estados Unidos como exemplo econômico, democrático e social cresceu durante as eleições americanas ao estampar fotos dos candidatos em diferentes jornais e websites espalhados pelo mundo, principalmente após o resultado histórico. O povo americano fez neste ano história ao eleger um presidente negro para comandar a Casa Branca e mudar o mapa eleitoral dos Estados que era o mesmo desde 1908.


Barack Obama assumirá a presidência com uma grande - e óbvia - responsabilidade e uma lista de promessas para um País que preferiu acreditar em mudança ao invés de manter-se conservador. Em 2000, o republicano George W. Bush elegeu-se no grito e conseguiu burlar um sistema fraco eleitoral para ficar com o cargo. O medo após 11 de setembro e a política de guerra e combate ao terrorismo o reelegeu em 2004. Agora, é a vez dos democratas.


Talvez a grande crise econômica tenha acontecido por um motivo maior. As quebras de bancos e do setor imobiliário, além da morte de milhares de soldados no Iraque, parecem, finalmente, ter uma razão. Demorou, mas os americanos assumiram o erro e elegeram um rosto que transparece tranquilidade, razão, sensatez e inteligência. Alguém que se preocupa com a exploração de novos recursos naturais ao invés de bombardear o Oriente Médio em busca de petróleo; ou que atenderá a classe média baixa em busca de melhores condições na área de Saúde; ou que ainda consertará o crédito de famílias em busca de oportunidades de crescimento e de um futuro melhor. 


Uma nova história poderá ser escrita para um País que começava a ser odiado pelas demais nações, que ainda dependem muito desta grande potência. O mundo pode, por fim, respirar aliviado.  

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Eca!

Estou com um certo receio de comprar qualquer coisa no supermercado. Semana passada, foi um rãzinha achada num pote de pêssegos em calda; hoje, leio que uma larva ‘semelhante a um bicho da goiaba’ foi encontrada andando dentro de uma barrinha de cereais. Ecaaaa!!

O produto é da Corpo & Sabor, fabricada pela Indústria de Torrone Montevergine, com sede em São Paulo (SP). O cliente sortudo adquiriu a barra em Joinville e logo em seguida entrou em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. Segundo o Procon, é o mais recomendado, mas que também deve-se ir no Procon para registrar o ocorrido com o produto.

Mas que nojo hein?! Eu que não seja um destes sortudos. Só pode ter alguma coisa errada nisso. Fábricas e indústrias devem ser fiscalizados, assim como os alimentos. Como consumidores, estamos pagando e exigimos o máximo de higiene. Cadê os órgãos de Saúde responsáveis? Caçando rãs por aí?