sábado, 23 de fevereiro de 2008

Yes, we want!

Enquanto a maioria democrata comemora (ou não) as consecutivas vitórias de Barack Obama sobre Hillary Clinton nas prévias eleitorais americanas, as escritoras deste blog reiteram aqui o apoio à ex-primeira-dama ao cargo da presidência dos Estados Unidos. Já que todos estão opinando, farei o mesmo.

Obviamente não ignoro a espetacular ascensão de Obama nas últimas 11 prévias (as quais venceu todas, inclusive os democrats abroad), até simpatizo com ele e o jeito meio galante de se expressar. Mas acredito que os EUA ainda não estão preparados para receber alguém tão jovem e, digamos, inovador na política americana. Concordo que o senador por Illinois cativa por integrar um grupo minoritário e apresentar algumas idéias interessantes, como uma visita a Cuba sem vistas de adoção de um governo democrático por aquele país.

O porém de Obama ser presidente está exatamente nas razões pelas quais os últimos resultados são tão impressionantes. O tom da diferença e de atitudes mais ousadas que a mesmice dos governos Bush-Clinton-Bush. Todo mundo já sabe do que aconteceu na última vez que algum presidente americano causou tanto alvoroço por ser adoradíssimo (lembram do
Kennedy?).

As idéias de ambos com relação à Guerra do Iraque e às leis da imigração não são tão diferentes. Dizem que o plano de saúde de Hillary é mais promissor. Acontece que os superdelegados decidirão em agosto quem concorrerá à presidência, e parece que Obama os conquista mais a cada prévia. Mudanças são mais que bem-vindas quando um país passa por crises econômicas, diplomáticas, etc. Será que Hillary ultrapassará Obama? Apesar de adorarmos a idéia de ter uma mulher comandando o país mais poderoso do planeta, o placar reflete outra realidade. He shoots, he scores.

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