Para que serviriam os filmes se não nos levar a outra realidade ou a devaneios que nos fazem refletir nossas atitudes e idéias cotidianas?! Conforme artigo publicado nesta terça-feira (26) na Folha de S. Paulo pelo cineasta Carlos Reichenbach, “o cinema é resultado de uma inquietação, de uma angústia renitente e da necessidade de compreensão do tempo, da história e das limitações de quem o realiza”. Melhor definição impossível.
Ao assistir August Rush, ou Som do Coração em português, ontem no cinema, percebi o quanto é desmerecido o conceito de música na indústria bombástica e milionária com a qual convivemos. O filme é sobre um garoto de 11 anos que, ao nascer, foi para adoção e agora vive em um orfanato em NY. O menino, interpretado pelo fofíssimo Freddie Highmore, espera encontrar os pais e entrega esta realização à música ao afirmar que, através dela, poderá alcançar seu grande sonho. O mais interessante é que o conceito de música para ele não está nas canções tocadas no rádio ou de artistas famosos, mas sim no barulho da rua, de movimentos, de animais, do vento. A mistura de sons de diferentes instrumentos, tocados por pessoas comuns, levará August Rush ao encontro dos pais.
Ao assistir August Rush, ou Som do Coração em português, ontem no cinema, percebi o quanto é desmerecido o conceito de música na indústria bombástica e milionária com a qual convivemos. O filme é sobre um garoto de 11 anos que, ao nascer, foi para adoção e agora vive em um orfanato em NY. O menino, interpretado pelo fofíssimo Freddie Highmore, espera encontrar os pais e entrega esta realização à música ao afirmar que, através dela, poderá alcançar seu grande sonho. O mais interessante é que o conceito de música para ele não está nas canções tocadas no rádio ou de artistas famosos, mas sim no barulho da rua, de movimentos, de animais, do vento. A mistura de sons de diferentes instrumentos, tocados por pessoas comuns, levará August Rush ao encontro dos pais.
Realmente, a música mais bonita, empolgante e interessante está no barulho das pessoas e no encontro destes sons. Muitas vezes, esquecemos de nos desligar por um tempo e apenas escutar o que o ambiente e o tempo tentam nos dizer. Pronto, aí está meu devaneio sobre tal filme. Apenas acredito que há muito mais além da música do que apenas fama, dinheiro e reconhecimento. Tanto é verdade que sempre surge um artista pelo qual crio uma fissura, de acordo com a letra da música que identifico com o momento em que estou vivendo. Aposto que muitos fazem o mesmo, sem desconsiderar que o ritmo também é importante neste contexto.
Fica uma sugestão de filme e de algo para pensar ou apenas escutar.
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