terça-feira, 25 de março de 2008

Tradução

A pedidos, publico a carta do specialist Gomes, traduzida.

"R+R 2007

Hey baby. Se você está lendo isso, então alguma coisa aconteceu comigo e me desculpe. Eu prometi a você que voltaria, mas acho que não pude cumprir a promessa. Você sabe que eu não acredito em escrever "cartas de morte". Eu sabia que se deixasse uma aos meus pais eu os espantaria.

Então, eu conheci você. Estávamos predestinados a isso, querida. Eu precisava de alguém que me fizesse sorrir, alguém que fosse uma antiga romântica, como eu. Eu estava passando por um momento difícil no Iraque e estava começando a duvidar de meu estado mental. Então, um dia após uma patrulha, eu acesso meu Facebook e lá estava você...

Não consigo parar de chorar enquanto escrevo esta carta, mas preciso falar com você uma última vez, porque talvez a última vez que ouvi sua voz eu não sabia que seria a última vez...Eu te amo. Seja feliz, crie uma família. Ensine seus filhos o certo e o errado, e tenha fé, querida. Eu acho que sabia que te amava antes mesmo de conhecê-la. Eu te amo, Katy. * Beijo * Adeus."

segunda-feira, 24 de março de 2008

Love notes amidst the war

Estava lendo uma reportagem no site do New York Times sobre soldados, tenentes e coronéis, todos jovens, que morreram no Iraque e, enquanto lutavam naquele país, escreveram em diários, blogs e cartas a famílias, namoradas e esposas. Dei-me a liberdade de copiar uma delas, postada no site do jornal americano, que mais me sensibilizou. Afinal, é perceptível a agonia deles perante a vontade de lutar no Iraque e voltar para casa. Nem preciso dizer que esta guerra é uma grande estupidez, a qual já matou mais de quatro mil militares americanos e incontáveis civis e soldados iraquianos.

O texto está em inglês e não foi editado.

R+R 2007

Hey baby. If you’re reading this, then something has happen to me and I am sorry. I promised you I would come back to you, but I guess it was a promise I could not keep. You know I never believe in writing “death letters.”

I knew if I left one for my folks it would scare them. Then I met you. We were supposed to meet, darling. I needed someone to make me smile, someone that was an old romantic like I was. I was going through a very rough time in Iraq and I was startin to doubt my mental state. Then one day after a patrol, I go to my facebook and there you were...

I can’t stop crying while I writing this letter, but I have to talk to you one last time, because maybe the last time I heard your voice I did not know it would be the last time I heard your voice....

I Love You. Go be happy, go raise a family. Teach your kids right from wrong, and have faith, darling. I think I knew I loved you even before I met. I love you, Katy. * Kiss * Goodbye


O specialist Daniel E. Gomes, de 21 anos, morreu no dia 18 de julho 2007, em Adhamiya, dois meses após uma visita a sua família na Geórgia, EUA. A carta foi entregue a sua namorada pouco antes de partir. Ele pediu para que ela lesse apenas se algo acontecesse a ele. Gomes morreu após uma bomba atingir o veículo em que ele estava. A explosão matou outros três soldados.



*Foto: Gomes e sua mãe.
Fonte: NYTimes.com

terça-feira, 18 de março de 2008

E se dizem 'universitários'...

Após dias, este post surge com um único objetivo: odiar. ODEIO pessoas desonestas. ODEIO quem se aproveita da bondade de outras pessoas para ‘se dar bem’. ODEIO pessoas que não respeitam o próximo e não tem a mínima noção de bom senso e boa convivência em comunidade.
Ódio é uma palavra forte, mas é a única que consegue expressar exatamente um sentimento que surge depois de saber que alguém furta dinheiro da sua mãe enquanto troca de roupa em um estabelecimento de costura e reparo de roupas. O sentimento é o mesmo após descobrir que alguém furta um livro alheio dentro de uma biblioteca. Idem ao confirmar o furto de uma apostila dentro de uma sala de aula.
Indiferente da classe social de cada um, acredito que a ausência de caráter é o elemento em comum em cada uma dessas pessoas ladras. Sim, porque a primeira era aluna da UFSC e trajava roupa branca, a entender que cursa enfermagem, odontologia ou medicina. Os outros dois furtos ocorreram em uma faculdade particular, entre alunos de Direito.
A primeira pergunta é: como pessoas, que recebem a mesma educação universitária que eu, não aprendem a respeitar o que pertence ao próximo?

Segunda: que tipo de profissionais serão se não possuem boa índole e caráter admirável?

E a terceira: o que esperar de uma sociedade que não sabe e não consegue punir àqueles que agem ao contrário do que defendem ‘eticamente’?

O único consolo que pude dar à minha mãe é que não existem mais pessoas honestas e confiáveis no mundo, exceto os filhos que ela criou. Raiva e indignação são as palavras do dia. Que ódio.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Homem perfeito??

Em homenagem a um colega de MSN (caso você leia, não precisa ficar exibido), e mais ainda, em homenagem ao Dia Internacional de Mulher, resolvi fazer um comentário com relação ao que realmente gostamos em um homem ou, pelo menos, gostaríamos que eles tivessem e fossem.

Este colega perguntou-me o que seria um homem perfeito? Oras, homens perfeitos não existem, assim como, não existem as mulheres perfeitas. Uma relação funciona, portanto, quando ambos aprendem a respeitar e a entender um ao outro com seus problemas, fissuras, neuras, gostos, etc. Mas eu sou uma solteirona, o que eu sei de um longo relacionamento? Nada. Nunca tive um que durou mais de um ano e já errei demais. Demais mesmo. Mas aprendi ao escutar os outros e seus problemas e, principalmente, ao escutar minha mãe. Ela sabe tudo.

Sei que cada relação é um novo aprendizado, pois, apesar de os homens serem todos iguais, a maneira com a qual deveremos lidar com eles será diferente.

Bom, a inspiração hoje é pouca, mas fica registrado aqui que as mulheres são especiais por natureza devido a motivos já conhecidos e cabe aos homens respeitar sempre a posição da mulher em um relacionamento ao tratá-la bem, respeitá-la e conversar, conversar sempre. Comunicação é essencial para que dê certo. Paciência também. Enfim, coisas que todos já sabem, mas nem sempre fazem questão de botar em prática.

Ah, e se ela colocar seios novos, repare, elogie, mas não fique encarando. =)

E viva as mulheres!!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Projeto Pequim

Quando eu estava no ginásio (sim, na minha época o período de 5ª a 8ª série ainda se chamava ginásio) e durante o 2º grau (já tinha deixado de ser científico, mas ainda não era Ensino Médio) eu fazia parte da equipe de atletismo do colégio.

Minhas principais provas eram salto (altura e distância) e corrida. Gosto de correr desde sempre e minhas provas preferidas eram as de velocidade, 100 e 200 metros, apesar de que meu treinador achava que meu tipo físico combinava mais com “corridas de fundo”, aquelas de duram horas................

Depois que terminei e me mudei pra fazer cursinho e faculdade parei com tudo e, no início de 2004, inventei o Projeto Pequim. Estava louca de vontade de voltar a correr, então queria treinar pras Olimpíadas na China. hahaha Acordava cedo de manhã, ia pra pista de atletismo da UFSC (morava ali perto na época), treinava, voltava pra casa e ainda dava tempo de tomar banho e chegar pra aula das 10h. Mas não durou muito... não senti firmeza no técnico e não há empenho que agüente muito tempo treinando sozinha. Uma amiga da faculdade até tinha se candidatado a ir comigo como assessora, mas teve que ficar pra outra ocasião...
Continuo gostando de correr, mas só por hobby E OLHA LÁ!!!

Já que o Projeto Pequim não vingou, minha próxima empreitada é o Projeto Pequim – O Retorno. Porque talvez eu não vá como atleta, mas quem sabe um dia viro correspondente internacional?? Então hoje me matriculei na aula de Chinês – SIM, vou estudar mandarim. Eu não, NÓS, porque sem a Ana minha parceira de night/cinema/balada/viagens/msn/E BLOG não ia ter graça... Então lá vamos nós, firmes e fortes!!!

terça-feira, 4 de março de 2008

Eu, minhas bonecas e a Barbie de verdade...

Nossa como brinquei de Barbie quando era pequena. Lembro da minha mãe costurando roupinhas de italiana pras minhas bonecas, com direito a saia rodada, enfeites e tudo o mais. Claro, ela não fazia só pra mim, fazia pras minhas amigas também e lembro de ter uns ataques de ciúmes achando as das minhas amigas mais bonitas!!! Hehe

Eu nunca tive o Ken – eu acho – mas em compensação tinha a casa da Barbie e minha vizinha levava os acessórios dela pra gente brincar. Nunca vou esquecer que ela tinha um conjunto de abajures que funcionavam à pilha. Nós colocávamos no quarto da Barbie e a maior diversão era poder apagar as luzes e continuar brincando!

Esses dias vendi a casinha. Nem olhei ela antes de embrulhar porque tenho certeza que não teria tido coragem. Claro que deve fazer uns 15 anos que eu nem mexia nela, mas sempre dá pena... qualquer dia quero ver que fim deram as bonecas. Devem estar em casa, em alguma caixa!

Falando nisso, pelo que eu lembro minhas Barbies não dobravam as pernas nem os braços e o que li no release da exposição diz que elas mexiam. Estranho, né?!

Aproveito o post para falar de Cindy Jackson, uma americana de Ohio que fez mais de 16 cirurgias plásticas para ficar parecida com a Barbie. E não é que ficou mesmo?? Também pudera... Hoje ela tem até site oficial, já foi capa de revista e tudo!!

Mas ta doido, é MUITA vontade... sem noção!!!

"Barbie pelo Mundo - Celebrando a Diversidade Cultural"


Uma exposição homenageia mais de 70 países com seus trajes típicos e diferentes padrões de beleza. São 102 bonecas Barbie que reproduzem com fidelidade figurinos usados nesses países em festas, comemorações e rituais religiosos, além de trazerem um pequeno histórico sobre a nação que representam.

Criada em 1959 pela americana Ruth Handler, que percebeu em sua filha Bárbara, cujo apelido é justamente Barbie, o prazer em brincar com bonecas de papel que trocam de roupa. Até então, todas as bonecas tinham aparência de bebês e a de papel era uma das únicas com feição de uma adolescente ou de mulher adulta.

Curiosidades:
• O nome completo da boneca é Barbie Millicent Roberts. Ela nasceu em Willows, Wisconsin e estudou na Willows High School;
• A cada segundo, duas bonecas Barbie são vendidas em algum lugar do mundo;
• Em 2002, a Barbie deixou sua marca na Calçada da Fama, em Hollywood, ao lado das celebridades como Marlyn Monroe e Charles Chaplin;
• As primeiras bonecas custavam US$ 3; hoje uma Barbie pode custar até US$ 10 mil;
• Ela já teve mais de 80 profissões diferentes. Foi paleontóloga, astronauta, roqueira, médica e até candidata à presidência dos EUA duas vezes, em 1992 e em 2000;
• A Barbie já teve mais de 21 cães, 120 cavalos, 60 gatos, 30 pôneis, 1 papagaio, 1 chimpanzé, 1 panda, 1 girafa, 1 zebra, entre outros animais;
• O Ken surgiu em 1961, dois anos depois dela;
• A série de bonecas militares (exército, marinha e aeronáutica) foi aprovada pelo Pentágono por retratar os uniformes de maneira realista e fiel aos originais;
• As primeiras Barbies negras e hispânicas foram lançadas em 1980;
• Barbie tem cinco irmãs: Skipper (1964), Tutti (1966), Stacie (1992), Kelly (1995) e Krissy (1999);
• Mais de um bilhão de roupas foram produzidas desde 1959 para Barbie e suas amigas.

Serviço:
Exposição Barbie pelo Mundo - Celebrando a Diversidade Cultural. Até o dia 23 de março, no Floripa Shopping, das 10 às 22h. Entrada gratuita.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Just like the old times...

Estive com amigos e vizinhos de longa data no último sábado, durante um churrasco de comemoração de formatura de um deles. É sempre especial rever amigos de muitos anos. E bota anos isso. Mais especial ainda é vê-los mudando e se tornando 'pessoas de verdade'. Um deles já vai ser pai. Outra terminou um namoro de sete anos. Outro continua perdido. É muito tempo. É muita história para contar e reviver.

Sinto falta da turminha da rua que se reunia no murinho em frente à esquina da minha casa quase todas as noites para ficar de bobeira. Brigas, discussões, confissões, piadas, rolava de tudo. Bons tempos. Continuamos morando perto um dos outros, mas os encontros são raros. Acredito que a amizade continua a mesma, está lá todas as vezes que nos vemos e trocamos as novidades.

Ao reencontrar alguns queridos amigos (sim, minha pobre referência à nova minissérie da Globo), percebi o quanto é bom ficar perto daqueles que nos conhecem de verdade, assim como é se afastar e voltar a trocar, mais uma vez, confidências. Just like the old times...