quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Happily ever...healthier

Casamento por interesse não é novidade. Alguns até dão certo depois que o casal acaba adquirindo um certo amor e compreensão um pelo outro. Mas esse interesse, geralmente, corresponde a dinheiro, sobrenome, gravidez indesejada e, agora, ao seguro saúde. Pelo menos, essa é a nova tendência nos Estado Unidos, apontada pelo jornal The New York Times. O país, além da crise imobiliária e aumento do petróleo, ainda possui valores de seguro-saúde nas alturas.

O serviço hospitalar nos EUA funciona bem somente no serviço particular. A rede pública oferece atendimento decente talvez para imigrantes e miseráveis, mas cotidianamente não. Homens e mulheres, então, que se amam e pretendem se casar, acabam decidindo o sim final mais rápido do que o planejado. Isso porque ele ou ela dispõe de bons seguros-saúde por meio de empresa em que trabalham ou ainda por diferentes razões.

Aqui no Brasil o esquema é mais fácil. Pelo que sei, basta assinar em cartório um contrato de união estável para conseguir integrar o plano de saúde do cônjuge. Esse contrato é interessante porque vale o tempo de renovação do seguro. Cada vez que precisar atualizar o plano, deve-se fazer um novo contrato e apresentá-lo, adiando assim a possibilidade de correr ao altar por interesses que vão além do simples ‘viver felizes para sempre’.

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