quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Recordes (nada) olímpicos do Brasil

Enquanto respira-se Olimpíadas na China e registram-se os recordes absurdos do quase-não-humano-nadador americano Michael Phelps, aqui no Brasil outros tipos de recordes são quebrados. Refiro-me aos lucros anunciados hoje dos bancos Bradesco, Itaú e do Brasil, que juntos alcançam R$ 12 bilhões no primeiro semestre deste ano. Assim como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a qual anunciou o lucro recorde de R$1,8 bilhão neste semestre.

Parece que os melhores planos do presidente Lula estão dando certo ao conseguir entupir os caixas de bancos privados e do Banco do Brasil, bem como o bolso de grandes empresários. E se a economia tá bem, a tendência é que o resto ache seu caminho para o paraíso. Mas não é bem assim. Uma das idéias mais importantes do petista e carro-chefe de sua reeleição foi o tal do PAC. Acontece que este master plano do Lula não se arrisca a sair do papel, exceto em grandes zonas eleitorais como favelas do Rio de Janeiro. Como se pode ver, dinheiro não é problema.

Falando em favelas do Rio da Janeiro, ainda hoje o Tribunal Superior Eleitoral deu luz verde para que as Forças Armadas brasileira reforcem aqueles locais durante as eleições. Os ministros consideraram a capital fluminense em situação caótica e, por isso, o Ministério da Defesa poderá receber o pedido direto de ajuda do presidente do TSE, Carlos Ayes Britto.

Será que as mesmas Forças Armadas serão liberadas para que protejam os atletas e turistas que freqüentarem as Olimpíadas de 2016, caso o Brasil seja eleito como sede? A falta de estrutura e de segurança é tão lógica neste momento no País que nem o PAC e nem os lucros bancários poderão conter o Brasil de quebrar novos recordes de violência.

Um comentário:

Francisco Castro disse...

Oi, gostei muito do seu blog.

Parabéns!

Um abraço